A Portuguesa passa por um momento de turbulência na reta final do turno da Série-B. O futebol vistoso que deu ao time o apelido de Barcelusa, apelido este cunhado por mim numa conversa via twitter com o também luso Flávio Gomes, da Estadão-ESPN e que caiu no gosto não só da imprensa, mas dos torcedores, de um modo geral, minguou.
Primeiro, a inesperada derrota em casa frente ao apenas esforçado Vila Nova; depois, o empate com o lanterna Duque de Caxias, que havia perdido 11 dos dos 17 jogos e conquistara a única vitória apenas na rodada anterior ao confronto com a Lusa. Antes do desaire com os goianos, as vitórias surgiram, porém, com muitos percalços.
Na maioria dos jogos a Lusa teve dificuldades na primeira parte, mas voltava do balneário invariavelmente melhor. Mérito do grupo de jogadores e do treinador Jorginho. Em via de regra a Lusa nunca volta para a segunda parte pior do que esteve na primeira.
Mesmo sobrando num campeonato tão desgastante como a Segunda Divisão, o elenco luso tem deficiências. Falta uma opção na lateral-direita, que tem apenas o atacante improvisado Luis Ricardo para o setor, além de um centroavante de ofício. Jorginho não tem um especialista no elenco, apesar de contar (ou não) com os jovens Ronaldo e Lucas Gaúcho para a função.
O campeonato é longo e é praticamente impossível cumpri-lo sem percalços. O campeão da temporada passada, o Coritiba, colecionou resultados ruins em sequência nas últimas sete jornadas do primeiro turno, perdendo cinco partidas.
É hora, pois, de ter calma. É uma questão de encaixar de novo e a Barcelusa estará de volta.
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