A Portuguesa deu mais uma mostra de que está perdida. Após acertar a chegada do ex-técnico Candinho para ser o gerente de futebol do clube, anunciou a saída de Jorginho do comando da equipe, na mesma semana em que garantiu sua permanência.
A Lusa não conseguiu manter o time que brilhou o ano passado e, como de costume, perdeu o bonde da história, desperdiçou a chance de crescer, a exemplo do que aconteceu com a geração de Dener e com o time de Rodrigo Fabri e Zé Roberto, só pra citar alguns casos.
As últimas atitudes tomadas, como o afastamento do goleiro Wéverton por causa da negociação com o Atlético Paranaense e de cinco jogadores durante o campeonato, menos de três meses depois de contratá-los na certeza de que deixariam o time mais forte, mostram que a Lusa está sem rumo, sem planejamento, sem nada, e o nome Barcelusa, de boa sacada, passou a ser motivo de chacota.
Medidas drásticas não são o melhor caminho. Normalmente são tomadas no calor do momento, com o perigoso tempero do destempero. No entanto, a direção do clube, que se instalou e não sai de lá de jeito nenhum, já provou que não entende de tocar um clube cujo carro-chefe é o futebol.
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