O que já tinha se tornado cansativo de se ouvir e ler,
finalmente acabou. Santos, São Paulo e
DIS entraram em comum acordo e a equipe da baixada finalmente cedeu e aceitou o
valor oferecido pelo tricolor e DIS (R$23,9 milhões), e rescindiu o contrato
com o meia Paulo Henrique Ganso.
O desgaste era tão nítido entre Ganso e Santos que o
anúncio oficial da venda do jogador para o São Paulo saiu por volta da 1h desta
sexta-feira, e que o armador não sairia de lá até resolver seu destino. Coitado
dos jornalistas que ficaram plantados na porta do estádio santista a espera de
uma boa ou má notícia, dependendo dos olhos de quem viu.
O Santos só aceitou liberar o jogador caso o São Paulo
pagasse à vista o valor pelos 45% dos direitos econômicos na qual o Santos
tinha direito. Pois bem, o pagamento será assim, mas a direção tricolor não
terá esses 45%. O Sampa vai desembolsar R$16,5 milhões e a DIS, que já tinha
55% dos direitos econômicos, bancará o restante. Sendo assim, o São Paulo ficará
com 32% do jogador, e a DIS, 68%.
Paulo Henrique ainda tenta se recuperar da lesão na coxa
esquerda, mas já foi inscrito no BID da CBF, que
tinha o fechamento nesta sexta-feira. A grande incógnita fica se o agora camisa
8 terá atuações brilhantes como nos tempos em que jogava ao lado de Neymar e
Robinho.
Talento ele tem, mas se deixou levar por empresários que só
tinham interesse em vendê-lo para fora do país, o que o afastou de ser
unanimidade no Santos, de não ter sequência de jogos na equipe por causa de lesões e de
ser titular na seleção brasileira.
Agora, com tudo resolvido, Ganso não terá desculpas para
deixar de atuar e da falta de valorização, já que ganhará R$ 350 mil por mês.
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