FIM DE BATALHA O choro do maior de todos os tempos (E F E) |
No futebol um ganha e um perde. Não há saída. Nesta noite, em Bordeaux, pela primeira vez a Alemanha saiu vencedora no duelo com a Itália. Duas camisas das mais pesadas da História em campo. Um vencedor na injustiça cruel da disputa por pênaltis, mas nenhum derrotado.
A Itália chegou à França desacreditada, que é como ela se sente bem. Dominou a tão falada geração belga, não tomou conhecimento da bi-campeã Espanha e fez um jogo memorável com os temíveis alemães, atuais campeões do mundo e que pegaram no breu.
Sob as metas, o maior goleiro do mundo e o maior de todos os tempos, que teima em contrariar o tempo e opera milagres. Dois times com arqueiros à altura de suas histórias. Buffon, que foi gigante, chorou ao fim da disputa.
O choro do histórico portiere italiano é compreensivo, mas injusto. Nenhum dos jogadores que participaram da épica batalha, que teve o tamanho de uma final, tem tantos motivos para se orgulhar. Foi o capitão de um time inferior tecnicamente, mas que ninguém foi capaz de superar no coração.
Segue a Alemanha, que foi gigante como o desafio exigia. A Itália volta para casa de la testa alta porque tinha que passar apenas um e desta vez foi a Mannschaft. Com orgulho de quem resgatou a mística de uma das mais importantes camisas do mundo.
Sem essa de derrotada. Perde somente quem acha que o futebol de seleções acabou; que gosta do mundinho dos grandes clubes, dos agentes, dos super-salários, de quem não se importa com derrotas. O choro de Buffon, cinco Copas e cinco Euros no currículo, mostra quem venceu: o futebol.
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