Quando as coisas caminham mal, ou o caminho atrapalha ou o caminhante é quem tropeça. Podemos resumir assim o trabalho que o Benfica teve para vencer o único adversário que tirou pontos a Bruno Lage na época passada.
Primeiro porque o gramado do Estádio Nacional estava um campo de batatas, e segundo porque a dupla de atacantes Seferovic e Raúl De Tomás poderia estar até agora a atirar bolas contra a baliza de Koffi, que nada aconteceria.
Em noites assim, os que estão em forma acabam por resolver, e são quatro os que o fizeram: Pizzi (que marcou o segundo), Vlachodimos (que impediu ao menos dois golos certos dos de Belém), Chiquinho (que deu outra cara ao time quando saltou do banco) e Rafa, o grande nome da jornada ao anotar o primeiro e dar o segundo a Pizzi.
Há que se ter cuidado com alguma inconsistência, sobretudo do miolo de zaga encarnado, que permitiu algumas hipóteses sem maiores resistências. E há de se enaltecer o trabalho de Florentino, há muito o grande ladrão de bolas do futebol português.
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