* por Humberto Pereira da Silva
Foto: Reprodução/Botafogo TV |
Com os resultados da rodada, dá para cravar: o Botafogo e um caso (case, para brincar com anglicismo). Caso, bem entendido, que valeria ser SEMPRE lembrado não tanto em razão da derrocada espantosa no segundo turno do Brasileirão, mas sim como foi possível a campanha do primeiro turno.
Como foi possível a um time que até o início do Brasileirão não revelar qualquer indício de favoritismo num campeonato tão equilibrado ter desequilíbrio como desequilibrou? O que me vem é o notável absurdo de praticamente ninguém ter questionado haver algo fora da ordem na campanha do primeiro turno.
O caso Botafogo faz pensar duas coisas no calor da hora. Num campeonato longo uma equipe não se monta de uma hora pra outra, do nada, para manter regularidade até o fim. Outra coisa: futebol brasileiro há variáveis e variáveis que não podem ser subestimadas. O interesse no Brasileirão é fortemente condicionado por exemplo pelo envolvimento das equipes da Libertadores, na Copa do Brasil... é só olhar a tabela e vermos o de estão o Flu e o São Paulo.
Essa é tão só UMA variável. Mas que para mim dá um tanto de sentido para explicar o case Fogão.
*Humberto Pereira da Silva é professor de Ética no Jornalismo.
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