sábado, 15 de novembro de 2008

Dias difíceis

Esses dias têm sido difíceis pra quem, como eu, torce pra Lusa.

Jogamos bem contra o Flamengo e contra o São Paulo. Em ambos os jogos até merecíamos melhor sorte, mas somamos apenas um ponto. Mas vínhamos jogando bem, o que, de certa forma, dá alento. Contra o tricolor carioca, hoje, as coisas pareciam que iriam bem. O Edno fez um Golaço, com “G” maiúsculo, mesmo. Até esqueci que o Bruno Rodrigo não estava jogando.

Mas depois eu me lembrei. Pior que isso: o Aderaldo estava. Sabe aquele jogador que ninguém sabe (talvez nem ele mesmo) como é profissional? Pois é. O Aderaldo é um desses. Pra ajudar, o Halisson também estava. Não que ele seja tão ruim quanto o outro citado, mas ele tem o raro talento de fazer besteiras, justamente nos momentos mais impróprios.

Ficar discutindo razões nos momentos que sucedem as derrotas não é das atitudes mais sábias. Até porque tudo o que é feito e dito tem um “temperinho” especial: a cabeça quente. Resta-nos apenas aplaudir o oponente, que ganhou com sobras e mérito. E pra falar a verdade, três foi pouco.

Temos, na seqüência, dois jogos em casa, contra Goiás e Sport. Teoricamente, não são jogos assim tão complicados, já que ambos não almejam mais nada nem têm a perder. Teoricamente, repito.

O grande Cláudio Carsughi, da rádio Jovem Pan de São Paulo, tem uma tese muito interessante sobre algumas equipes que melhoram quando estão à beira do abismo, mas voltam a cair de produção. Ele chama de “a melhora da morte”. Ainda não é hora de chamar o padre para a extrema-unção, mas que o estado de saúde do paciente é delicado, ah, isso é.

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