No último fim-de-semana experimentei algumas sensações estranhas. Ir do êxtase à decepção em questão de segundos é muito interessante. Senti isso no GP do Brasil de Fórmula 1, por motivos óbvios. Um dia antes tinha sentido algo semelhante no Flamengo e Lusa, mas não com tanta intensidade.
Ontem, novamente, foi dia de me submeter aos meus sentidos. Mais um jogo da Lusa, mais um clássico, mais um líder, mais uma decisão, mais um jogaço de bola. E mais uma vez deu São Paulo.
Até o começo do segundo turno, ninguém dava bola pro Tricolor. Estando 11 pontos atrás do líder Grêmio, jogava muito mal. Aí, sorrateiramente, foi chegando, chegando, e chegou! Num ano em que fez tudo errado, quando se submeteu a ser reformatório de jogadores, tem sido ajudado, não pelas arbitragens, como está sendo a dupla moribunda do Rio, mas pela incompetência dos adversários.
Todos os outros que experimentaram o torpor da liderança tropeçaram, inebriados, nas próprias pernas. Como o São Paulo está acostumado ao cume, parece não padecer desse mal.
Voltando ao jogo, foi um clássico eletrizante. Logo de cara, gol do São Paulo. No finalzinho, gol da Lusa. Nos acréscimos, mais um gol do São Paulo. No segundo tempo os papéis quase se inverteram. Quase. A Lusa buscou o empate. Quase no fim, o São Paulo fez outro. Aí, nos acréscimos, o tipo de lance que dói, mas mostra quem é o escolhido pela sorte. Quando o Edno apareceu nas “fuças” do Rogério eu já estava pronto pra gritar, ensandecido, mas a bola, caprichosa que é, escolheu pelo travessão, ao invés de aconchegar-se às redes, a despeito do que fizera minutos antes, na outra baliza.
Estou maravilhado com o nível do jogo. Mas estou triste com o resultado. É um estranha viagem nos meus próprios sentimentos. Escrever é muito mais fácil do que falar, pois os dedos não soluçam, nem têm embargos, com os tem a voz. Estou com os olhos marejados, mas estou orgulhoso. É muito estranho sentir coisas tão diferentes, quase que ao mesmo tempo.
Ontem, novamente, foi dia de me submeter aos meus sentidos. Mais um jogo da Lusa, mais um clássico, mais um líder, mais uma decisão, mais um jogaço de bola. E mais uma vez deu São Paulo.
Até o começo do segundo turno, ninguém dava bola pro Tricolor. Estando 11 pontos atrás do líder Grêmio, jogava muito mal. Aí, sorrateiramente, foi chegando, chegando, e chegou! Num ano em que fez tudo errado, quando se submeteu a ser reformatório de jogadores, tem sido ajudado, não pelas arbitragens, como está sendo a dupla moribunda do Rio, mas pela incompetência dos adversários.
Todos os outros que experimentaram o torpor da liderança tropeçaram, inebriados, nas próprias pernas. Como o São Paulo está acostumado ao cume, parece não padecer desse mal.
Voltando ao jogo, foi um clássico eletrizante. Logo de cara, gol do São Paulo. No finalzinho, gol da Lusa. Nos acréscimos, mais um gol do São Paulo. No segundo tempo os papéis quase se inverteram. Quase. A Lusa buscou o empate. Quase no fim, o São Paulo fez outro. Aí, nos acréscimos, o tipo de lance que dói, mas mostra quem é o escolhido pela sorte. Quando o Edno apareceu nas “fuças” do Rogério eu já estava pronto pra gritar, ensandecido, mas a bola, caprichosa que é, escolheu pelo travessão, ao invés de aconchegar-se às redes, a despeito do que fizera minutos antes, na outra baliza.
Estou maravilhado com o nível do jogo. Mas estou triste com o resultado. É um estranha viagem nos meus próprios sentimentos. Escrever é muito mais fácil do que falar, pois os dedos não soluçam, nem têm embargos, com os tem a voz. Estou com os olhos marejados, mas estou orgulhoso. É muito estranho sentir coisas tão diferentes, quase que ao mesmo tempo.
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