sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Gênios da Bola III - Maradona

Esqueçam os casos de doping, a volta ao Boca 15 quilos acima do peso, o episódio dos tiros de chumbinho contra os jornalistas. Maradona foi, inquestionavelmente, o segundo maior jogador de todos os tempos. Sem dribles circenses ou pirotecnia. Apenas precisão e genialidade.

Não foi à Copa de 78 porque Menotti o achava jovem demais. Despediu-se de 82 com um coice no brasileiro Batista, mas em 86 foi o "Homem da Copa". Ganhou praticamente sozinho aquela Copa. Em 90 brilhou num time absolutamente comum.

No auge, fazendo do Napoli um time grande, mas foi pego pela primeira vez no exame anti-doping, por uso de cocaína. Começava o ocaso. Gordo, viciado, lutava pra voltar. Quando ninguém esperava, surpreendeu o mundo, chegando à Copa de 94 absolutamente impecável, esbelto, perfeito. E pela primeira vez não teria que carregar o time nas costas, afinal, a Argentina tinha um timaço: Batistuta, Claudio 'Piojo' Lopez, Redondo... Mas de novo foi pego por doping, num caso muito estranho. Depois do jogo contra a Grécia - quando fez um golaço - saiu de campo de mãos dadas com uma enfermeira.

Quase morreu no ano retrasado. Após anos e anos de tratamento duro, voltou à vida, e hoje tenta reviver os tempos gloriosos de jogador, no cargo de técnico da Seleção da Argentina.

Chamem como quiserem: "El pibe d'oro", "El D10s" ou simplesmente Diego Armando Maradona.

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