Essa semana, o técnico do Goiás, Hélio dos Anjos, causou uma grande polêmica ao afirmar, em entrevista coletiva, que não trabalha com homossexuais.
Antes de cair de pau nele, vejamos o contexto dessa declaração: o Goiás, que vem fazendo uma ótima campanha no Brasileiro, curiosamente, caiu de rendimento após a chegada do atacante Fernandão. Foram duas derrotas e um empate, incluindo um sonoro 4 a 0 para o Inter, em Porto Alegre , na estreia do atacante, que foi expulso logo no início.
Aí, após a classificação do alviverde goiano, nos pênaltis, pela Sulamericana contra o Galo mineiro, alguém perguntou, na coletiva, se a queda de produção do time tinha alguma relação com um possível “ciuminho” por conta da chegada do atacante, que passou a ser o jogador mais assediado do elenco esmeraldino.
Visivelmente irritado, o treineiro respondeu que “primeiro ficam pedindo jogador experiente. Aí quando vem, começam a criticar. O Fernando sei lá o quê, que o grupo está com ciúme. Homem com ciúme de homem para mim é viadagem. Não trabalho com homossexual, não tem viado aqui no meu grupo”.
Tudo bem. ele foi um tanto infeliz, concordo. Mas só isso. Como polêmica vende jornal, já armaram um enorme furdúncio sobre o assunto. Mas vamos devagar, por favor. O que ele disse é que esse tipo de frecura não cabe nos lugares onde trabalha. Não falou que os mais efeminados servem ou não.
Portanto, senhores, calma lá. Até porque, com essas polêmicas fora de propósito, o futebol, que já está cheio de não-me-toques, fica ainda mais chato.
Concordo em relação ao 'não me rele -não me toque' do futebol.
ResponderEliminarMas o que ele disse soou muito homifobico. Essas coisas não podem ser pesadas assim. É mais uma questão de carater do que machismo.