A Portuguesa recebeu o Corinthians no clássico paulista da rodada, no Canindé. O time, que vinha desfalcado pelos volantes Boquita e Léo Silva, cortou um dobrado para segurar o ímpeto do Alvinegro, seguramente mais time, mais inteiro e com Romarinho e Douglas afim de jogo.
O gol da Lusa saiu num lance fortuito: bola na área, em falta batida por Marcelo Cordeiro. Ninguém cortou e a pelota foi direto para o golo do Cássio, assim como foi o golo do Corinthians no primeiro turno, pelo mesmo Douglas que, cinco minutos depois, marcou um golaço, no ângulo direito do guardarredes Dida. Aí a partida ficou à feição corintiana, que pressionou a Lusa e perdeu um monte de golos.
No segundo tempo a Lusa voltou melhor. Colocou uma pressão e logo no começo chegou ao segundo golo, após chute do bom Zé Antonio, que Cássio soltou (mais uma falha do apenas regular guardarredes corintiano) na cabeça de Bruno Mineiro, que teria marcado seu 15º tento. Lance rápido, difícil, que o bandeirinha invalidou. Outra vez. Foi o terceiro golo do avançado sonegado na competição. O segundo seguido. O terceiro legal.
No momento do chute, Bruno Mineiro está na mesma linha: gol legal |
Em um exercício rápido de memória, dá pra lembrar, assim, de largada, pelo menos seis jogos em que a arbitragem arrebentou com a Lusa. Nenhum lance duvidoso teve o apito pendendo pros lados do Canindé. Nenhum!
Já ficou chato esse negócio de anularem golos da Lusa. Contra o Cruzeiro, o jogo estava 1 a 0 a favor dos mineiros quando Bruno Mineiro marcou. Tudo bem, o Marcelo Cordeiro estava milimetricamente impedido, mas estava. No entanto, contra o Corinthians estava na mesma linha. Foram dois lances difíceis, e nos dois a arbitragem decidiu pelo lado de sempre: contra a Portuguesa.
Marcelo Cordeiro está à frente do penúltimo homem: impedido |
Se é assim, CBF, faça o seguinte: invente um jogador irregular, tire uns 200 pontos, suspenda e rebaixe a Portuguesa e acabe de vez com essa palhaçada.
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