sábado, 15 de março de 2014

Desnecessário

A temporada do Benfica, exceto pela eliminação na fase de grupos da Liga dos Campeões (que não era prioridade e nem teria como ser conquistada, apesar de a final ser disputada na Luz neste ano), vem sendo irretocável. Liderança folgada na Liga, meias finais nas outras competições domésticas e a classificação às quartas da Liga Europa muito bem encaminhada. E jogando bem, o que eu considero o mais importante para um time com a grandeza do Sport Lisboa e Benfica

Jorge Jesus, a quem tantas vezes critiquei (quem me conhece sabe o pouco apreço que tenho por ele) tem feito um trabalho admirável, gerindo com competência os diversos valores em condições de estar no 11, diferentemente do que aconteceu nos últimos dois anos, quando não conseguiu dar rodagens a todos os bons nomes do elenco. No entanto, nada justifica a atitude tomada após o terceiro gol encarnado sobre o Tottenham. Provocar Tim Sherwood, técnico dos Spurs, mostrando três dedos e dando tchau, e depois bater boca com Shell e Rui Costa, que são muito maiores na história benfiquista se comparados a eles, foi de uma infelicidade medonha. 


Na entrevista coletiva de pós jogo, Jorge Jesus disse que fazia referência ao número da camisola do capitão benfiquista, o brasileiro Luisão, autor de dois dos três tentos de sua equipe. O problema é que a emenda saiu pior que o soneto, pois Luisão vestia a camisa quatro.

Como benfiquista, fiquei feliz pela vitória, mas envergonhado pelas atitudes do mister.

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