Minha
boa vontade com o Neymar durou dois dias, se muito.
O verdadeiro Neymar não é o que
jogou para o time, o que chorou após o pênalti convertido. É o que vomitou um
monte de bobagens ainda no gramado, o que não admite ser cobrado, ser
contrariado. É o que abriu mão da tarja de capitão no time principal, como se
ela fosse sua propriedade e ele tivesse tal poder.
Não era pressão. Era raiva.
No contexto de um futebol que já havia ganho quase tudo antes mesmo de ele nascer, Neymar é um nada. Um nada milionário e cheio de fama, é verdade, mas é um
traço. É um cara que não tem a dimensão da idolatria que infelizmente provoca,
pois é um espelho para muitos jovens. É um ídolo de papel.
Vamos ter que engolir o quê? Por quê? Só porque ganhou um campeonato sub-23 jogando contra ninguém?
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