O Brasil fez uma estreia abaixo da crítica contra a Suíça. O
time do Tite deu a impressão de que nunca jogou junto na vida. Dois dos
protagonistas, senão os principais, fizeram um jogo para esquecer. Ou melhor,
para lembrar de que, desde 2014, Neymar e Paulinho não fizeram uma só partida
que prestasse com a camisa do Brasil em mundiais. É cedo? Talvez, mas já entra
para a conta. O volante, inclusive, perdeu a posição para Fernandinho durante a
Copa do Mundo de 2014.
Neymar, novamente, não jogou absolutamente nada. É verdade
que falta ainda ritmo de jogo ao atacante, que fez apenas uma partida inteira
desde que foi submetido a uma cirurgia no dedinho, mas não foi por causa de alguma
precaução inconsciente que o camisa 10 jogou mal. Ele prendeu a bola, se jogou,
cavou faltas, encenou dores improváveis e foi mais um peso a ser carregado do
que o condutor da equipe. De fato, apenas Phellipe Coutinho, que fez um golaço,
teve atuação digna de nota.
É certo que nenhum favorito jogou bem na primeira rodada,
mas a impressão que ficou é que o Brasil regrediu dois anos, mesmo não tendo o
VAR usado para apontar a clara irregularidade no gol suíço, além de um pênalti
discutível a ser marcado no nulo Gabriel Jesus. No entanto, não dá para notar
que o desempenho foi muito abaixo do esperado. O hexa, amigos, pode acontecer,
mas a Seleção precisa progredir demais, demais. E Neymar precisa estrear em
Copas.
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