FUNCIONA? Sem ter a quem marcar, a dupla Gabriel e Weigl esteve bem (Foto: Manuel de Almeida/EFE) |
Não, não mesmo! O Benfica venceu e "convenceu" por dois motivos: teve sorte e contou com a complacência do Boavista, adversário de fragilidades expostas como há muito não se via frente ao time que era dirigido por Bruno Lage. Foi de Lage, inclusive, que o substituto Nélson Veríssimo herdou a ideia com a qual iniciou o jogo, inclusive com o desequilíbrio tático que causou a queda do antigo treinador.
Foram 10 minutos de domínio dos nortenhos, que adiantaram a marcação para dificultar a saída de bola e forçar a ligação direta de um time com os nervos em frangalhos e, mais uma vez, que começou desequilibrado em campo porque o principal ladrão de bolas entre os disponíveis, Samaris, estava no banco.
A diferença foi a sorte, que sorriu quando o goleiro Helton Leite soltou uma bola fácil no pé de André Almeida, na primeira chance de gol benfiquista. A partir daí, a eficiência dos axadrezados de Daniel Ramos ruiu e o que se viu foi um desfile dos de vermelho: Chiquinho entre linhas tocava o terror combinando com Pizzi, que até conseguiu largar a lateral do campo e pisar na área para receber os passes longos e quebradores de linha de Gabriel, cuja pontaria do pé estava em dia como há muito não se via. O segundo golo foi justamente do 21 num passe teleguiado do trinco luso-brasileiro e o terceiro saiu da movimentação em diagonal de Pizzi para a conclusão de Gabriel, livre, na entrada da área, o que não se via porque ele tinha que atuar bem mais atrás para compensar a falta de combatividade de Weigl.
A diferença foi a sorte, que sorriu quando o goleiro Helton Leite soltou uma bola fácil no pé de André Almeida, na primeira chance de gol benfiquista. A partir daí, a eficiência dos axadrezados de Daniel Ramos ruiu e o que se viu foi um desfile dos de vermelho: Chiquinho entre linhas tocava o terror combinando com Pizzi, que até conseguiu largar a lateral do campo e pisar na área para receber os passes longos e quebradores de linha de Gabriel, cuja pontaria do pé estava em dia como há muito não se via. O segundo golo foi justamente do 21 num passe teleguiado do trinco luso-brasileiro e o terceiro saiu da movimentação em diagonal de Pizzi para a conclusão de Gabriel, livre, na entrada da área, o que não se via porque ele tinha que atuar bem mais atrás para compensar a falta de combatividade de Weigl.
A rigor, porém, o primeiro tempo da derrota por 2 a 0 com o Marítimo foi melhor que o apresentado hoje, com duas diferenças: o goleiro Amir pegou tudo; e Samaris estava em campo para dar a posse da bola e o equilíbrio tático que o time de Bruno Lage deixou de ter quando abriu mão de ter um jogador que vai para o choque, coisa que Gabriel, Weigl e Taarabt não fazem.
Some-se a isso a postura passiva de um Boavista que parece não ter visto nenhum jogo do Benfica pós-pandemia, que deu espaço para Gabriel organizar tudo e não corrigiu seu problema crônico de atuar com as linhas defensivas espaçadas - praticamente um convite para Pizzi, Cervi e Chiquinho. Além do mais, só incomodou de fato quando Ramos mandou a campo um segundo avançado para segurar a linha de defesa do Benfica em seu campo, fazendo com que os encarnados tivessem o desenho em campo que não vem funcionando, o que só foi corrigido primeiro com Rafa, atuando desde trás, e Samaris, que foi, talvez, a melhor notícia na noite, já que foi abandonado o expediente estúpido de tentar resolver o problema de criação com dois avançados de referência, bolas atiradas na área pelos laterais e nenhum jogo de toque e infiltração em busca de espaços.
A diferença para o Porto caiu para três pontos, que podem voltar a ser seis caso o time de Sérgio Conceição vença Os Belenenses genérico no jogo de logo mais, no Dragão. Seja como for, e com os azuis com a vantagem do confronto direto, pode até ser que o Porto, que não rende lá essas coisas também, perca os pontos que o Benfica necessita tendo ainda cinco jogos a disputar. A questão é o time da Luz vencer todos os seus.
Vlachodimos: sabe aquela anedota do patrício que vê uma casca de banana a 10 metros e pensa "ai, Jesus, outro tombo"? Pois, bolas paradas no campo de defesa podem causar o mesmo dano ao Ody;
André Almeida: de golito em golito, já tem mais que o Seferovic;
Ruben Dias: se tiver outros Boavistas pelo caminho, pode voltar a ser o "futuro melhor zagueiro do mundo". Ou então ter o Samaris à frente;
Jardel: como todo capitão que se preza, deixou palavras de agradecimento ao mister Lage após sua saída. Uma pena que isso não se viu em campo, que é onde valia mais;
Nuno Tavares: chegar bem ao fundo, chega. Basta aprender a cruzar. E marcar;
Gabriel: sugiro que não tome banho 72 horas antes de cada jogo, para que nenhum adversário chegue perto e possa dar o passes milimétricos que deu (Samaris: entrou com 77 minutos de atraso. Bom, contra o Boavista, podia jogar até o Luis Filipe Vieira a trinco que seria a mesma coisa);
Weigl: sigas assim, Julian. Mais cinco ou seis jogos como este, podes retornar à Bundesliga pelo mesmo preço pelo qual chegaste a Portugal;
Pizzi: o sua expressão facial ao se ver longe da linha lateral, podendo pisar na área, anotar um golo e dar uma assistência lembrava a reação de quem, pela primeira vez, mete o pé na areia da praia. Foi bonito (Jota: ainda não percebi os motivos que levam a termos cinco minutos de Jota todos os jogos, estejam eles decididos ou não);
Chiquinho: meu caro Francisco Leonel, se ainda tens o contato do mister Lage, pergunte a ele por que raios não podias jogar como jogaste com o Boavista. SFF;
Cervi: não acertou o Zivkovic, que não jogou. Suspeito que tenha sido por isso (Rafa Silva: certa vez eu tirei a barba para enganar uma moça que me procurava. Deu certo. Poderias fazer o mesmo para o mister, seja o Nelson ou o próximo a vir, pensar em dar uma chance a "este gajo novo que aí está");
Seferovic: tenho a tese de que o suíço é o típico avançado 4x1, que perde quatro chances claras antes de marcar o golo. Uma pena o mister Veríssimo tê-lo tirado após desperdiçar a quarta chance clara, pois faltava só o gol para comprovar minha tese. Uma pena (Carlos Vinícius: não consigo entender por que diabos os golos dos avançados só acontecem se estes saltarem do banco. Ok, o VAR anulou, mas não era nem isto);
Dyego Sousa: não, ele não entrou, mas esta foi sua melhor contribuição ao Benfica desde que chegou da China;
Nélson Veríssimo: só o fato de não ter colocado outro centroavante para resolver o problema da bola que não passa pelo meio-campo já significa uma melhora da mentalidade. Mas só isso.
Some-se a isso a postura passiva de um Boavista que parece não ter visto nenhum jogo do Benfica pós-pandemia, que deu espaço para Gabriel organizar tudo e não corrigiu seu problema crônico de atuar com as linhas defensivas espaçadas - praticamente um convite para Pizzi, Cervi e Chiquinho. Além do mais, só incomodou de fato quando Ramos mandou a campo um segundo avançado para segurar a linha de defesa do Benfica em seu campo, fazendo com que os encarnados tivessem o desenho em campo que não vem funcionando, o que só foi corrigido primeiro com Rafa, atuando desde trás, e Samaris, que foi, talvez, a melhor notícia na noite, já que foi abandonado o expediente estúpido de tentar resolver o problema de criação com dois avançados de referência, bolas atiradas na área pelos laterais e nenhum jogo de toque e infiltração em busca de espaços.
A diferença para o Porto caiu para três pontos, que podem voltar a ser seis caso o time de Sérgio Conceição vença Os Belenenses genérico no jogo de logo mais, no Dragão. Seja como for, e com os azuis com a vantagem do confronto direto, pode até ser que o Porto, que não rende lá essas coisas também, perca os pontos que o Benfica necessita tendo ainda cinco jogos a disputar. A questão é o time da Luz vencer todos os seus.
Vlachodimos: sabe aquela anedota do patrício que vê uma casca de banana a 10 metros e pensa "ai, Jesus, outro tombo"? Pois, bolas paradas no campo de defesa podem causar o mesmo dano ao Ody;
André Almeida: de golito em golito, já tem mais que o Seferovic;
Ruben Dias: se tiver outros Boavistas pelo caminho, pode voltar a ser o "futuro melhor zagueiro do mundo". Ou então ter o Samaris à frente;
Jardel: como todo capitão que se preza, deixou palavras de agradecimento ao mister Lage após sua saída. Uma pena que isso não se viu em campo, que é onde valia mais;
Nuno Tavares: chegar bem ao fundo, chega. Basta aprender a cruzar. E marcar;
Gabriel: sugiro que não tome banho 72 horas antes de cada jogo, para que nenhum adversário chegue perto e possa dar o passes milimétricos que deu (Samaris: entrou com 77 minutos de atraso. Bom, contra o Boavista, podia jogar até o Luis Filipe Vieira a trinco que seria a mesma coisa);
Weigl: sigas assim, Julian. Mais cinco ou seis jogos como este, podes retornar à Bundesliga pelo mesmo preço pelo qual chegaste a Portugal;
Pizzi: o sua expressão facial ao se ver longe da linha lateral, podendo pisar na área, anotar um golo e dar uma assistência lembrava a reação de quem, pela primeira vez, mete o pé na areia da praia. Foi bonito (Jota: ainda não percebi os motivos que levam a termos cinco minutos de Jota todos os jogos, estejam eles decididos ou não);
Chiquinho: meu caro Francisco Leonel, se ainda tens o contato do mister Lage, pergunte a ele por que raios não podias jogar como jogaste com o Boavista. SFF;
Cervi: não acertou o Zivkovic, que não jogou. Suspeito que tenha sido por isso (Rafa Silva: certa vez eu tirei a barba para enganar uma moça que me procurava. Deu certo. Poderias fazer o mesmo para o mister, seja o Nelson ou o próximo a vir, pensar em dar uma chance a "este gajo novo que aí está");
Seferovic: tenho a tese de que o suíço é o típico avançado 4x1, que perde quatro chances claras antes de marcar o golo. Uma pena o mister Veríssimo tê-lo tirado após desperdiçar a quarta chance clara, pois faltava só o gol para comprovar minha tese. Uma pena (Carlos Vinícius: não consigo entender por que diabos os golos dos avançados só acontecem se estes saltarem do banco. Ok, o VAR anulou, mas não era nem isto);
Dyego Sousa: não, ele não entrou, mas esta foi sua melhor contribuição ao Benfica desde que chegou da China;
Nélson Veríssimo: só o fato de não ter colocado outro centroavante para resolver o problema da bola que não passa pelo meio-campo já significa uma melhora da mentalidade. Mas só isso.
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