As autoridades que mandam no futebol, seja onde for, dão toda mostra de que vivem num mundo paralelo. No meio de uma pandemia, que já matou mais de 1 milhão de pessoas, e que se encontra numa curva ascendente na segunda onda - e sem vacina aprovada -, não só mantiveram as fórmulas de disputa dos campeonatos nacionais, como não aliviaram o calendário suspendendo competições menos importantes. Em nível nacional, por exemplo, as Copas da Liga que muitos países têm.
Falando em seleções, se já era discutível a disputa da Liga das Nações, os amistosos para completar as Datas FIFA não encontram uma única explicação convincente para serem mantidos, ainda mais antecedendo as rodadas que decidirão classificados e rebaixados.
A Portugal, por exemplo, coube o selecionado - ou qualquer coisa parecida - de Andorra, cuja maioria dos jogadores não tem atuado porque o campeonato local está parado (volta no próximo dia 22, se não houver mudanças), e mandará a campo um time inteiramente reserva. Fernando Santos, que disse que preferia reservar os dias de preparação para descansar seus pupilos, escolheu para começar o jogo um onze com Anthony Lopes; Nélson Semedo, Domingos Duarte, Rúben Semedo e Mário Rui; João Moutinho, Renato Sanches, Sérgio Oliveira e Francisco Trincão; Pedro Neto e Paulinho. O único a espreitar a titularidade com os gauleses é Nélson Semedo, o que diz que não servirá para nada, além de atrapalhar a preparação para o jogo com a França, no sábado, no mesmo Estádio da Luz, e que só não define a sorte de ambos se terminar empatado sem golos.
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