domingo, 20 de fevereiro de 2011

O dia da minha morte

Se eu pudesse escolher o dia da minha morte, seria quando acabassem meus sonhos. A vida sem eles é vida sem vida, sem sentido, não vale a pena.

A essência da felicidade está na capacidade de sonhar sonhos palpáveis; a capacidade de sonhar é proporcional à fé, e tendo fé os sonhos estão ao alcance. Uns mais perto, outros, nem tanto, mas todos são possíveis.

Quero viver enquanto puder sonhar. Nunca se chega ao fim dos objetivos, mesmo quando olha-se para trás e percebe-se que tudo foi conquistado. Aliás, nunca tudo está feito. Não se cumpre tabela na vida, pois a manutenção da felicidade é uma tarefa e tanto. Está no dia-a-dia, nos pequenos gestos, nos sorrisos, nos olhares, na gentileza, na gratidão. Seja gentil e um simples sorriso de agradecimento será a maior das recompensas. Caso não a receba, não mude, pois o problema não estará em você.

Se eu puder escolher o findar dos meus dias, quero que seja quando não sentir mais a alegria de viver. Neste dia, quero à minha volta meus pais, irmãos e amigos, que são as pessoas que fazem a diferença nas nossas vidas.

É simples ser feliz. Isso está na fé, nas relações interpessoais, na música que nos faz fechar os olhos; não está no que temos, mas no que somos, embora ser ou não ser não seja a questão (deixe isso para Shakespeare).

Quando me tomarem a capacidade de sonhar, o dia de cerrar os olhos terá, enfim, chegado. Esta é a morte real. A morte física é apenas consequência.

1 comentário:

Ploc! disse...

Parabéns Marcos! Achei que vc fosse bom apenas em comentar coisas sobre o futebol, mas vi q estava completamente enganada. Vc é mt bom no que faz.