quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Para sempre Marcão

Tristeza e alegria. Talvez sejam essas as palavras que possam definir o sentimento não só dos torcedores palmeirenses, mas sim da nação brasileira que ama o futebol independentemente do clube que torce.

Ontem, dia 4, o agora ex-jogador de futebol Marcos anunciou sua aposentadoria aos 38 anos. O “Santo”, que ao longo de suas entrevistas dava indícios de sua aposentadoria, resolveu mesmo pendurar as chuteiras. O motivo: as famosas dores musculares.

Marcos chegou a Sociedade Esportiva Palmeiras em 92, sendo o único clube pelo qual jogou. O então goleiro passou de reserva para titular na Copa Libertadores de 99 depois do grande Velloso se contundir.

A partir daquele ano, nunca mais voltou para o banco de reservas. Foram 530 jogos com muitas emoções, sempre com atuações brilhantes e defesas milagrosas que apenas um santo conseguiria defender. Esse era Marcos.

Em 2002, aconteceu uma das grandes glórias na sua carreira: titular e campeão do mundo com a Seleção Brasileira. Se no Palmeiras ele já era ídolo, nascia ali mais um ídolo para o Brasil.

No mesmo ano, veio a prova de que Marcos nunca largaria o Palmeiras: após o término da Copa do Mundo, o time alvi-verde foi rebaixado para a série B do Campeonato Brasileiro, e, se alguém achou que ele iria para o Arsenal-ING, se enganou: ele disse não e ajudou o time a subir para a elite no ano seguinte.

Carismático, brincalhão e sincero, São Marcos conquistou os corações dos rivais. Qual corintiano consegue falar mal desse cara, mesmo ele defendendo aquele pênalti do Marcelinho Carioca nas semifinais de 2000, na Copa Libertadores? Que são-paulino, santista, lusitano, flamenguista, vascaíno entre tantos torcedores de diferentes times consegue falar mal do agora ex-goleiro? Sinceramente, nunca ouvi.

Este estudante de jornalismo que aqui vos escreve teve a oportunidade de vê-lo jogar tanto pela TV como no estádio, e com minhas sinceras palavras foi uma alegria enorme poder ver o maior ídolo do Palmeiras fazer suas brilhantes defesas.

Obrigado, Marcão, por tudo que você fez não só para os palmeirenses, mas pelo Brasil.

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