sábado, 9 de setembro de 2023

BRASIL - Sobre Neymar, Pelé, revisionismos, recordes e o Anticristo do Jornalismo Esportivo

A MARCA DO REI  Neymar dá soco no ar ao superar
Pelé em jogos oficiais (Ricardo Moraes / Reuters)

Li, em grandes portais, textos sobre o grande feito de Neymar, chamando-o de o maior artilheiro de todos os tempos da Seleção Brasileira. Faltou qualificar: EM JOGOS OFICIAIS. 

Há alguns anos, fui à Aceesp para assistir a uma palestra daquele que vou chamar de Anticristo do Jornalismo Esportivo, mas não direi quem é. Ele disse, entre outras bobajadas, que aquele que se orgulhava de ter boa memória perderia a utilidade, já que o Google está aí pra isso.Não podemos perder a capacidade de contextualizar as épocas. 

Nada é tão raso ou tão equivocado, ainda mais numa área de atuação em que a História é tão importante. Não se trata do que, mas de como e por quê. Bom, tudo o que ele, o Anticristo, produziu depois mostrou que minha impressão sobre ele estava certa.

Ah, não tem como aferir com um critério razoável porque não existe um que seja próximo de um consenso. Então, faça-se a distinção, mas jamais deixe de qualificar, pois é impossível comparar épocas diferentes, com competições diferentes e calendários diferentes. .

A História, como ciência, não deve ser vista em ordem decrescente. Não se trata de diminuir o feito de Neymar, que marcou dois, fora os lances em que espalhou o perfume do futebol brasileiro em campo. Isso não tendo jogado ainda nesta temporada, longe da melhor forma. 

Ou então deixaremos a inteligência artificial contar a história


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