quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Triste sina

Após ver uma evolução no time da Lusa nos últimos jogos, sábado passado resolvi conferir de perto a quantas andavam as coisas pelos lados do Canindé, principalmente após ouvir dos próprios jogadores lusos que a nossa casa seria o principal trunfo na reta final do certame nacional, para que permaneçamos na elite.

Ledo engano. O que eu vi foi um time acuado dentro de sua própria casa, por um adversário que veio com o intuito de voltar pro Sul com 1 ponto na bagagem, pois se quisesse mais, certamente conseguiria.

Não faltou raça, em momento algum. O sempre questionado Dias foi um guerreiro, o Jonas correu feito maluco e saiu cuspindo marimbondos ao ser substituído. Faltou inspiração. Os únicos lampejos de lucidez couberam ao lateral Athirson, ainda assim pouquíssimas vezes acionado.

Quando o Estevam Soares quis mexer no time, fê-lo muito mal. Sacou um volante (Rai) para a entrada de um meia (Fellype Gabriel), fazendo permanecer em campo o meia Preto, mas a bola sequer passava pelos seus pés. Tirou o atacante que mais lutava em campo (Jonas), para pôr o inoperante Vaguinho, que não fez uma única jogada que prestasse. A nossa sorte é que o garoto Keirrisson fez uma das piores partidas da sua vida, o Carlinhos Paraíba só ciscou e o argentino Ariel Nahuelpan é muito ruim.

Como o campeonato é nivelado por baixo, e muito por baixo, ainda há tempo, embora faltem apenas 9 rodadas para o seu término. Apenas 2 pontos nos separam, momentaneamente, da permanência na elite.

O próximo adversário é o líder Grêmio, novamente no Canindé, e não há mais margem para erro. Ou ganha ou terá que buscar pontos fora de casa, onde, aliás, somou apenas 4 até o momento. Hoje ficou provado que apenas transpiração não será suficiente. E se cair, a impressão que eu tenho, cada vez mais forte, é que não subirá tão cedo.

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