Hoje, no Canindé, a Portuguesa terminou de escrever a mais triste página de sua história. Mais triste que o primeiro rebaixamento, há seis anos; mais até que a queda pra Série A-2 do futebol paulista, em 2006.
Triste porque acabávamos de voltar pro lugar que julgávamos ser nosso, e sequer o esquentamos. Assim como o Ipatinga, subiu e voltou no ano seguinte. Mas é o Ipatinga, né? A Lusa é grande demais, demais mesmo.
Não cabe aqui recordar esquadrões pra justificar-me. Não é necessário revirar os porões de um passado remoto em busca de glórias e conquistas, sejam elas vitórias inesquecíveis ou títulos importantes. Não há porquê, nem condições pra isso.
O que estou sentindo é muito difícil de descrever. É forçoso segurar uma lágrima. Aliás, que besteira chorar por causa de futebol! Coisa de criança! Mas, pensando bem, quem disse que torcedor não tem um “que” de infantil? Que não tem um certo brilho jovial nos olhos quando seu time ganha? Que não faz beicinho quando perde? É claro que é! E comigo não poderia ser diferente. Creio que com você, caro leitor, também seja assim.
Em horas como essas há quem diga que é o momento de quebrar tudo, de mandar dirigentes, técnico e jogadores pros lugares mais impróprios para serem ditos, ou promover uma reformulação geral no plantel. Mas eu não. A ferida acabou de ser aberta, e vai demorar pelo menos um ano pra começar a cicatrizar. Prefiro assumir minha fossa e afogar as minhas mágoas num bom cálice de vinho do Porto até passar a ressaca - pelo menos essa.
Triste porque acabávamos de voltar pro lugar que julgávamos ser nosso, e sequer o esquentamos. Assim como o Ipatinga, subiu e voltou no ano seguinte. Mas é o Ipatinga, né? A Lusa é grande demais, demais mesmo.
Não cabe aqui recordar esquadrões pra justificar-me. Não é necessário revirar os porões de um passado remoto em busca de glórias e conquistas, sejam elas vitórias inesquecíveis ou títulos importantes. Não há porquê, nem condições pra isso.
O que estou sentindo é muito difícil de descrever. É forçoso segurar uma lágrima. Aliás, que besteira chorar por causa de futebol! Coisa de criança! Mas, pensando bem, quem disse que torcedor não tem um “que” de infantil? Que não tem um certo brilho jovial nos olhos quando seu time ganha? Que não faz beicinho quando perde? É claro que é! E comigo não poderia ser diferente. Creio que com você, caro leitor, também seja assim.
Em horas como essas há quem diga que é o momento de quebrar tudo, de mandar dirigentes, técnico e jogadores pros lugares mais impróprios para serem ditos, ou promover uma reformulação geral no plantel. Mas eu não. A ferida acabou de ser aberta, e vai demorar pelo menos um ano pra começar a cicatrizar. Prefiro assumir minha fossa e afogar as minhas mágoas num bom cálice de vinho do Porto até passar a ressaca - pelo menos essa.