Hoje o Barcelona foi campeão europeu de clubes. Nada mais previsível, apesar de o adversário ser o grande Manchester, do grande Sir Alex Ferguson. Previsível também foi a partidaça que o genial Messi fez. O pequeno notável foi um monstro, de novo.
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Se alguém ainda tinha dúvidas do que a equipe azul-e-grená é capaz de fazer, essas esvairam-se em Wembley. Exceto pelo início do jogo, quando o United adiantou a marcação e sufocou a saída de bola do sistema defensivo catalão, só deu a equipa (brilhantemente) dirigida pelo Pep Guardiola. Mesmo quando Rooney marcou o tento de empate, o time espanhol não mudou em uma vírgula o estilo de jogo. O placar foi 3 a 1 para o Barcelona, mas é apenas um detalhe, pois se fosse 4 ou 5 não seria exagero algum.
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Há quem use os números para definir o tamanho do domínio do Barcelona, com tanto porcento de posse de bola ou tantos chutes a gol, mas os números são frios. A diferença que eu vi no lendário estádio inglês mais parecia um Diplomatão 4.1 (isso que é carro) num racha contra um Corsinha 1.0 (este é o meu carro). O jogo flui nos pés pensantes barcelonistas, seja com Messi, Pedro, Iniesta, Daniel Alves, Xavi... Aliás, se o gênio argentino é o solista do violino na orquestra blaugrana, o maestro é o camisola de número 6.
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Mesmo que não concorde com este escriba, meu caro leitor, fique feliz. Afinal, somos privilegiados, pois assim como os que viram o Santos de Pelé, o Benfica de Eusébio, o Ajax de Cruyff ou o Real Madrid de Puskas e Di Stéfano, somos testemunhas de um time que está fezendo história. Só falta saber o degrau que ocupará.