Ancelotti estreou pela seleção e, óbvio, suscitou previsíveis comentários.
O grande desafio inicial dele - penso eu - será como lidar com a pressão e os extremos da torcida e da imprensa, como tudo o que envolve a "Canarinha".
Tendo a enorme experiência trazida do Real Madrid, em que a pressão também é potencializada, para mim, cria uma expectativa mais positiva. Pois isso envolve no limite a tomada de decisão em momento crucial. Técnicos mais afoitos, em cenários assim, acabam sucumbindo.
O empate em si, e as circunstâncias do jogo - não é possível pensar num padrão para quem conheceu grande parte dos jogadores na véspera... e, não se pode esquecer, o Equador está muito bem - ofereceram um bom sinal. Ancelotti pode bem depois contabilizar as dificuldades com pressão que, para mim, o colocam na posição de uma tomada de posição.
Imaginemos o enorme problema que ele teria com uma falsa vitória espetacular. Uma assombrosa atuação de Richarlison - lembremos sua atuação contra a Sérvia na Copa 2022 - e a enorme dificuldade que ele teria.
A euforia, para mim, seria o calcanhar de Aquiles - o exemplo de Tite está aí para quem quiser. O que de pior poderia acontecer não aconteceu: uma vitória enganadora.
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