sexta-feira, 13 de julho de 2012

Limitado também ganha


Crédito da imagem: gazetaesportiva.net
Um time com poucas opções em uma competição de baixo nível técnico. Essa foi o início da trajetória do Palmeiras na Copa do Brasil. Passaram pelo caminho do Verdão clubes sem qualquer tradição como Horizonte e Coruripe.

Enquanto o time de Felipão derrapava no Campeonato Paulista e dava a seu torcedor clara e evidente amostra de que o elenco precisava de reforços, o time ia ganhando corpo e se mostrava competitivo. E em uma competição onde o nível técnico é fraco, quem tiver um padrão tático melhor acaba chegando.

Aconteceu com o Palmeiras. O auge foi no Estádio Olímpico pelas semifinais, diante do Grêmio. Felipão tirou da cartola algo que depois pareceu simples, mas naquele momento deu a consistência para o alviverde ficar com cara de campeão: Henrique atuando de volante. Acertou a cabeça de área, deu segurança aos zagueiros e ainda melhorou a transição do meio campo para o ataque.

Tanto é verdade que a mudança surtiu efeito, que quando Henrique esteve suspenso na primeira partida da decisão contra o Coritiba, o Palmeiras sofreu.  A zaga estava exposta e os paranaenses só não conseguiram  um grande resultado por própria incompetência.

Time campeão tem sorte, mas time limitado e campeão tem dedo do técnico. Agora é esperar que esse título não mascare os grandes problemas do clube de Palestra Itália e que o planejamento mude para que esse elenco comece a despertar o minimo de confiança em seu torcedor.

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