sábado, 14 de setembro de 2019

Benfica 2 x 0 Gil Vicente - para o gasto

O homem do passe de mágica para destravar o jogo
 (Imagem: Antonio Cotrim/Lusa)

Não se esperava muita coisa do jogo de hoje entre o atual campeão e a equipe que recuperou nos tribunais o lugar que haviam lhe tomado (e a única que solidarizou-se pela filhadaputagem feita com a Portuguesa por aqui em 2013). Afinal, há pouco tivemos os compromissos das seleções e, já na próxima terça, há Liga dos Campeões e o adversário é o Red Bull Leipizig, favorito à cimeira da chave e líder da Bundesliga.



Isto posto, o Benfica ainda perdeu Florentino, o dínamo do time, o maior ladrão de bolas do universo, o que fez com que Fejsa fosse recuperado do limbo diretamente para o onze.

Do outro lado, o time de Barcelos, que derrotou o Porto na abertura do Campeonato Português e também vinha com novidades, como Nogueira, de quem falaremos adiante.

O time gilista, claro, apostou nas linhas bem próximas para não deixar espaços para Pizzi jogar entre elas. A tática poderia ter dado errado se o 21 não desperdiçasse o pênalti que ele mesmo sofreu de Nogueira já aos 8 minutos. Denis, aquele - sim, aquele mesmo -, pegou no canto direito, à meia altura.

Depois disso o jogo ficou numa nhaca desgraçada, com uma chegada aqui, um chute acolá, um sono em toda a gente que assistia, uma boa defesa de Denis em novo chute de Pizzi, mas Taarabt resolveu reivindicar o lugar no meio para quando Gabriel voltar. Com um passe à Gabriel, descobriu André Almeida na direita. O passe buscava Raúl De Tomás e ele já estava pronto para fazer seu primeiro gol encarnado, mas apareceu o desastrado Nogueira para empurrar contra.

O segundo tempo foi um troço meio protocolar, com o Gil Vicente podendo pouco e o Benfica querendo menos ainda. No pouco que conseguiu, o time de Barcelos por pouco não empatou com Kraev, mas o chute saiu à direita de Vlachodimos, que viu o jogo de dentro do gramado.

Se o gol não saiu lá, saiu cá. E foi de Pizzi, artilheiro do campeonato, escorando de primeira no segundo pau o canto batido por Grimaldo para finalmente superar o goleiro brasileiro (que um dia foi chamado pelo genial Rogério Centrone de "falso 1". E foi só, num dia em que Taarabt bastou. Para terça, porém...

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