segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Chegou o dia

O dia chegou, finalmente. Hoje a Lusa recebe o Sport para fazer história. Para soltar, de uma vez por todas, um grito que está preso há muito, muito tempo.
É curioso como não sei o que escrever para tentar mostrar a grandiosidade desse momento. Se fosse na minha velha Olivetti, já teria amassado uma dúzia de papéis. Aqui é mais fácil, é só apagar.
O que ninguém irá apagar é o histórico momento da Lusa. Uma comunhão não vista há muito tempo entre diretoria, time e torcida. Claro que o time ajudou, pois está jogando o fino da bola. Nos dias em que a coisa não vai, é a raça que substitui a técnica. E quer saber? Torcedor que se preze gosta de futebol bonito, mas se for jogado com raça, pela camisa, pelo suor, aí é que as bancadas se rendem.
Já procurei palavras bonitas, frase de efeito, fiz buscas no Google. Nada se compara à alegria de ver o "time do coração" merecendo tal alcunha. Nada!
Pode ser que o Leão da Ilha do Retiro vença em pleno Canindé e que o título venha através dos pés do Náutico, se este tropeçar. Pode ser que venha na outra semana, contra o rebaixado Vila Nova, ou contra o Duque de Caxias, lanterna absoluta desde o início da competição. Ou contra o Icasa, no Ceará. Tanto faz.
O fato é que já fizemos a festa numa épica noite de sexta-feira, contra Ponte Preta. Já somos campeões. O jogo é só para fazer festa, de novo.

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