domingo, 11 de março de 2012

Já deu, né?

Nesta semana recheada de jogos espetaculares pelas duas maiores competições de clubes do mundo, Messi e Neymar brilharam envergando as camisolas de seus clubes. O Barcelona, com cinco golos do gênio argentino, cilindrou 7 a 1 no bom time do Bayer Leverkusen, na quarta-feira à tarde, pelo horário de Brasília. À noite, na Vila Belmiro, o Santos fez 3 a 1 no poderoso Internacional de Porto Alegre, com os três tentos anotados pela joia de cabelo estranho, mas de futebol impecável.

Foi o que bastou para voltarem com as comparações. Tudo bem, dessa vez o camisa 11 peixeiro não bateu um Botafogo de Ribeirão Preto qualquer, mas está longe, muito longe, longe mesmo, do 10 blaugrana. Os dois golos em que ele, Neymar, arrancou com a bola dominada desde o seu campo até dentro da baliza colorada, golaços, por sinal, eram marcados aos borbotões por outro craque paulista, o Dener, sobre quem nos foi permitido pouco mais de três anos de magia.

O próprio Neymar evita as comparações, sobretudo depois da aula aplicada em Yokohama, no treino de luxo em que virou a final do Mundial de Clubes. Messi está anos luz à frente de qualquer mortal, incluindo o português Cristiano Ronaldo, tido como rival pelo coroa da bola. Uma rivalidade criada e fomentada pela mídia que não quer, ou não sabe, trabalhar as inúmeras pautas que tem e fica enxugando o gelo da comparação Messi-Neymar-Cristiano Ronaldo. O vaidoso craque português, inclusive, está muito à frente do brasileiro.

A diferença é que Neymar repele as comparação. Ao menos nisso ele é melhor que o português.

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