segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Goleiro de queimada

Lamentável, vergonhosa, patética. Estes adjetivos cabem perfeitamente na (ou na falta de) atitude corintiana na reta final do Campeonato Brasileiro. O time parou. Não joga mais, não tem uma gota de sangue. Desde o jogo contra o Avaí só está em campo de corpo presente, nada mais que isso. Ontem, então, foi um escárnio.

A contusão do Ronaldo foi, no mínimo, esquisita. Quase previsível. O desdém corintiiano deu nojo. Mas nada se compara à atitude do goleiro Felipe, no momento do pênalti.

Nunca vi isso. Um goleiro esquivar-se da bola? Seria mais digno se tivesse ficado parado, no pé da trave, e recusado-se a tentar pegar o pênalti. O pior de disso tudo é que esse tipo de comportamento não é de se estranhar, em se tratando do guardarredes corintiano.
ESCÁRNIO Goleiro corintiano só faltou se esquivar da bola. Felipe
 se recusou a tentar a defesa (Fernando Pilatos/Gazeta Press)


Felipe atenta contra a tradição de grandes goleiros negros na baliza alvinegra. Gilmar (dos Santos Neves), Jairo e Dida que o digam. Não me espanto por ele não ter deixado saudades por onde passou, seja no Vitória, Portuguesa ou Bragantino.

Assim, caso sua carreira no futebol não seja longa, pode se destacar jogando o esporte que mais combina com o estado atual da sua imagem: queimada.

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