NOITE CINZENTA Segunda derrota seguida, vantagem na tabela quase acabada e incertezas quanto à validação do título. Benfica de 2020 é um time fácil de parar (Imagem: Patricia de Melo Moreira/Getty) |
Segundo Bruno Lage, o Benfica tapou seus defeitos por um ano. Entendo tais defeitos como a falta de aptidão para a marcação de Grimaldo e o excesso de jogos dos centrais, sobretudo sobre Ferro, cujo vigor físico não acompanha a durabilidade sugerida pelo nome.
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Uma vez desnudas, as falhas servem para que aqueles que podem delas tirem proveito. O Porto pode, por duas vezes; o Braga também, por uma. Dos nove jogos sob Ruben Amorim, os minhotos venceram oito. Nestes, Porto e Sporting caíram duas vezes cada. Faltava o Benfica. Faltava.
A estratégia era ter a bola no início para trazer nervosismo a quem poderia ver sua vantagem de sete pontos cair para um, dependendo do fado portista contra o bom Vitória de Guimarães. Associe isso ao apagão de Pizzi, Rafa e Weigl, além do desastre da rodovia Ferro/Grimaldo.
O Benfica não funciona porque Rafa e Pizzi sumiram ou é o contrário? A vaca lisboeta não deitou por completo porque os próximos adversários são ruins e é pouco provável que, em condições normais, vençam. No entanto, as individualidades precisam voltar a resolver.
Ps1: Bruno Lage terá que fazer o time funcionar com três centroavantes ou então desistir da ideia, o que nos leva a perguntar: por que diabos foram atrás do Dyego Souza, quando era preciso reforçar a defesa?
Ps2: ergamos as mãos ao céu para agradecer que Trincão jogou só meia hora.
Ps3: como quem não quer nada, perguntem ao Napoli se eles têm visto os jogos este ano. Se não, vejam se ainda querem o Grimaldo, e aproveitem para incluir Ferro no pacote.
FOTO: Patricia de Melo Moreira/Getty
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