Ontem, 25 de Abril, fez 38 anos a revolução que pos fim ao Regime Salazarista em Portugal. Na ocasião, o inferno já tinha se encarregado de receber o ditador António de Oliveira Salazar. Marcelo Caetano era o primeiro-ministro quando os capitães fizeram a Rádio Renascença tocar Grândola Vila Morena, de Zeca Afonso, que era o sinal para que as tropas avançassem.
Ontem, 25 de abril, a Portuguesa entrou em campo pela primeira vez depois do vexatório rebaixamento no Paulistão, para enfrentar o Bahia, pelos oitavos-de-final da Copa do Brasil. Como o Tricolor da Boa Terra não é nada disso e ainda veio desfalcado, o placar foi um previsível e enfadonho 0 a 0.
Não temos mais Jorginho e agora nosso treinador é Geninho, que acabou de cair no mesmo campeonato com o Comercial, o que mostra que não devemos fazer algo muito melhor do que temos feito, até porque a mentalidade dos nossos Salazares e Caetanos segue emperrada, arcaica, obsoleta.
Que a data inspire nossos capitães a promover a nossa Revolução dos Cravos, mas que seja tão pacífica e eficaz quanto à da primavera portuguesa de 1974.