Portugal martelou, tentou, errou, mas apenas empatou com a
Sérvia pelas Eliminatórias para a Euro 2020. Segundo empate em casa e o sinal
amarelo já ligado.
O time das Quinas começou bem o jogo, achando espaços para se aproximar do gol adversário, mas errando o último passe que, sabe lá Deus por que, normalmente é um
cruzamento desproposital na área. William Carvalho quase abriu os trabalhos aos 4 minutos, mas a finalização, além de fraca, desviou na defesa, apesar de o árbitro ter marcado tiro de meta, na sua primeira decisão equivocada da noite.
Falando em primeira, a Sérvia apareceu no ataque e já fez movimentar o jogo, com o pênalti marcado, de Rui Patrício, no atacante Gacinovic, após passe primoroso de Tadic, o mais perigoso dos jogadores da turma dos Balcãs. Mesmo com o gol marcado cedo por Tadic, o jogo seguiu no ritmo que seria mesmo no 0 a 0: Portugal buscando espaços e a Sérvia, que até dava campo, contando com os inúmeros erros portugueses no último terço do campo ou, quando precisou, o goleirão Dmitrovic esteve muito bem, e apostou em contragolpes perigosíssimos. E foi o goleiro que impediu que o empate saísse pelos pés de Cristiano Ronaldo, por duas vezes, e de Rafa Silva, o melhor dos lusos em campo.
Falando em primeira, a Sérvia apareceu no ataque e já fez movimentar o jogo, com o pênalti marcado, de Rui Patrício, no atacante Gacinovic, após passe primoroso de Tadic, o mais perigoso dos jogadores da turma dos Balcãs. Mesmo com o gol marcado cedo por Tadic, o jogo seguiu no ritmo que seria mesmo no 0 a 0: Portugal buscando espaços e a Sérvia, que até dava campo, contando com os inúmeros erros portugueses no último terço do campo ou, quando precisou, o goleirão Dmitrovic esteve muito bem, e apostou em contragolpes perigosíssimos. E foi o goleiro que impediu que o empate saísse pelos pés de Cristiano Ronaldo, por duas vezes, e de Rafa Silva, o melhor dos lusos em campo.
Aí saiu Cristiano Ronaldo, que sentiu a coxa. Curiosamente – ou não – Portugal
melhorou a partir do momento em que teve que se virar sem seu principal jogador, Entenda-se este "se virar" como "liberar Bernardo Silva da prisão da ponta e deixá-lo jogar também pelo meio". Ainda assim, o gol, ou melhor, golaço de empate, saiu em jogada individual e de
rara felicidade de um improvável Danilo.
E assim foi também durante o segundo tempo: Portugal atacando, a Sérvia
defendendo e o árbitro, que já marcara um pênalti discutível aos sérvios,
deixou passar um claro para Portugal (que foi até marcado, mas impugnado por
uma anotação equivocada do bandeira), e outro, mais discutível, no Pepe. Aí a
Sérvia abdicou do jogo e Portugal teve posse, campo, vontade e um comboio de bolas a passar na frente do gol sérvio, sem nenhum pé lusitano para desviá-las para o gol, mas um azar desgraçado
com as hipóteses desperdiçadas e com os erros do árbitro.
Como desgraça pouca é bobagem, o time de Fernando Santos folga nas próximas
duas rodadas, em junho, por causa da Liga das Nações, e volta com a faca nos
pescoço, embora com boas perspectivas, desde que, claro, Fernando Santos abandone o jogo de ligação direta de nada para ninguém e aposte em um meio criativo, onde os benfiquistas Pizzi e Rafa e o leonino Bruno Fernandes, além de Bernardo Silva, claro, possam aparecer.
João Cancelo: se fosse uma raça de cachorro, já teria desaparecido por não saber cruzar;
Pepe: valentia que beirou a irresponsabilidade;
Rúben Dias: gosta de emoções fortes;
Raphael Guerreiro: precisa entender que a linha de fundo não morde;
Danilo Pereira: muito luta e um golaço. Pode ter ganho a posição de titular no lugar de Rúben Neves, o que não é necessariamente uma boa notícia;
William Carvalho: o dono do meio de campo;
Rafa Silva: foi responsável por fazer a ligação que faltou no primeiro jogo e foi bem (entrou Gonçalo Guedes, que mal sujou o uniforme);
Bernardo Silva: mais sumido que o Fabrício Queiroz até a lesão de Cristiano;
Dyego Sousa: seguiu à risca a tradição de centroavantes ruins na Seleção (entrou André Silva, tirou um gol de Raphael Guerreiro, como grande zagueiro que deveria ser se fosse zagueiro);
Cristiano Ronaldo: enquanto esteve em campo, foi perigoso como sempre (deu lugar a Pizzi, que ajudou a aumentar o índice de cruzamentos errados).