Ao contrário do que me aconselhava a escalação da Portuguesa estampada no jornal, fui ao Canindé hoje. Não vou dizer que vi um time sem brio, sem tática, sem técnica, sem nada, porque o que eu vi não pode ser chamado de time. Aquilo que estava vestindo as cores rubroverdes não é nada. Aliás, a Ponte Preta só não ganhou de seis porque o seu ataque é inoperante. Exceto pelo volante Guilherme, que lutou e foi premiado pelo gol (com a devida colaboração do arqueiro da Ponte), ninguém merece ser poupado.
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É duro ver a camisa 10, que já foi usada por Edu Marangon, Toninho, Roberto Dinamite, Caio e Dener, sendo usada pelo Luis Ricardo. Ele não teria vaga em nenhuma equipe mediana do país e na Lusa virou titular depois do chilique dos "estrelinhas" Fabrício e Héverton. É duro ver um negócio que nem de longe se assemelha com um time maculando a camisa da Portuguesa.
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Dos quatro jogos até aqui, foram duas vitórias no sufoco, um vareio tomado em casa e a derrota na estreia frente ao Corínthians, que não ganhou de mais ninguém e sequer sujou o uniforme pra bater o time do Sérgio Guedes.
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Não sou extremista a ponto de temer a permanência na primeira divisão paulista, mas não vejo a Lusa sequer entre os 12, que dirá entre os oito. Parabéns à Ponte, que não tem nada a ver com o futebolzinho mequetrefe lusitano. Parabéns aos que não foram ao Canindé.