por Thiago Albino
O Palmeiras tem um histórico recente bem curioso em relação à contratação de jogadores cujo nomes ou apelidos são iguais a de jogadores que tiveram destaque em seus antigos clubes.
O Palmeiras tem um histórico recente bem curioso em relação à contratação de jogadores cujo nomes ou apelidos são iguais a de jogadores que tiveram destaque em seus antigos clubes.
Bom, pra começar, um jogador que chegou no Palestra Itália há alguns anos, o volante Makelele, ex-Santo André. Vale ressaltar que o verdadeiro Makèlèlè, o que foi campeão mundial com a França em 98, era um grande jogador, com passagens notáveis por Real Madrid e Chelsea. Semelhante, apenas a posição no campo, pois o futebol do genérico palestrino era medonho.
Agora veio Dinei, ex-Atlético do Paraná. Um detalhe interessante: o verdadeiro Dinei é ídolo do maior rival palmeirense, o Corinthians, mas isso não tem muito haver, pois cada um é cada um, é mais pelo apelido mesmo. Aliás, o Dinei genérico continua no Palestra. No elenco verde também está o meia Rivaldo, que só tem o nome igual ao craque da segunda metade da década de 1990. Como se não bastasse o Palmeiras contratou mais dois jogadores com nomes conhecidos. Um chama muita atenção, Adriano Michael Jackson, atacante. O outro atua na mesma posição e tem o mesmo apelido do original, o lateral-direito Cicinho.
É bom ficarmos atentos para ver o “nosso” Michael Jackson brasileiro no campo, diferente do original, que atuava como ninguém nos palcos. Se o Cicinho genérico for igual ao original, será uma boa contratação.
Eu queria entender onde o Palmeiras encontra esses jogadores, porque a capacidade que esse time tem em contratar jogadores genéricos é incrível. O problema é que, na maior parte dos casos, o genérico vem, mas sem o princípio ativo.
*Thiago Albino, 19, é estudante de jornalismo
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