Domingo foi dia 19 de abril. Como um bom domingo, foi dia de futebol. Melhor ainda: domingo de decisões. Jogos decisivos pulularam de norte a sul do país. Em suma, foi um domingão gordo.
Os programas esportivos, tanto de pré quanto de pós jogo, tiveram assunto saindo pelo ladrão. Pena que esqueceram-se de um nome. Um nome que deixava o futebol mais bonito, dava uma magia toda especial pra bola. Essa mesma bola, que nos dias de hoje tem sido tão maltratada.
Domingo, 19 de abril, fez 15 anos que o grande Dener foi jogar no escrete da eternidade. Se o leitor tiver 25 anos, mais ou menos, certamente lembrará do que ele fazia com a bola. E não era pouco.
Surgiu praticamente do nada, no timaço da Lusa que encantou na conquista invicta da Taça São Paulo de Futebol Júnior, em 91, quando esta ainda não era um enorme balcão de negócios.
Jogando em times absolutamente insossos, brilhou. Intensamente. Pela Portuguesa não conseguiu levantar troféus. Apenas o fez quando jogou no Grêmio e no Vasco. Como craque que foi, esteve além de qualquer rivalidade, pois até os adversários renderam-se diante do seu imensurável talento. Quando ele se foi, seu nome ecoou por todos os estádios do país do futebol, não importando quais times estariam em campo. No coração e na saudade de todos, naquele momento, estava o nome de Dener.
Os programas esportivos, tanto de pré quanto de pós jogo, tiveram assunto saindo pelo ladrão. Pena que esqueceram-se de um nome. Um nome que deixava o futebol mais bonito, dava uma magia toda especial pra bola. Essa mesma bola, que nos dias de hoje tem sido tão maltratada.
Domingo, 19 de abril, fez 15 anos que o grande Dener foi jogar no escrete da eternidade. Se o leitor tiver 25 anos, mais ou menos, certamente lembrará do que ele fazia com a bola. E não era pouco.
Surgiu praticamente do nada, no timaço da Lusa que encantou na conquista invicta da Taça São Paulo de Futebol Júnior, em 91, quando esta ainda não era um enorme balcão de negócios.
Jogando em times absolutamente insossos, brilhou. Intensamente. Pela Portuguesa não conseguiu levantar troféus. Apenas o fez quando jogou no Grêmio e no Vasco. Como craque que foi, esteve além de qualquer rivalidade, pois até os adversários renderam-se diante do seu imensurável talento. Quando ele se foi, seu nome ecoou por todos os estádios do país do futebol, não importando quais times estariam em campo. No coração e na saudade de todos, naquele momento, estava o nome de Dener.
Dener foi o último gênio do futebol brasileiro. "Meia à moda antiga, criava chances de gol a partir do nada", constatou o guia do Campeonato Brasileiro de 93, da revista Placar. "O melhor do mundo. Morreu antes do reconhecimento", disse certa vez Edinho, ex-goleiro do Santos, com a autoridade de quem é filho do Rei Pelé. Dos inúmeros sucessores do Rei, foi o que mais mereceu tal alcunha. Era a síntese da arte. Talvez Robinho, dos jogadores atuais, seja o mais parecido. Dener, inclusive, é o maior ídolo do ex-santista. Mas ele era melhor, bem melhor.
Em tempos bicudos, de futebol carrancudo, torcidas violentas, "craques" malabaristas e esquemas táticos burocráticos, não podemos nos esquecer de quem tanto fez pra deixar o futebol mais alegre, mais bonito.
Em sua coluna na Folha de S. Paulo, Flávio Gomes escreveu: "Não é heresia, nem pretensão. Dener não podia ter morrido. Esperem cem anos pelo próximo".
Onde eu assino, Flávio?
2 comentários:
muito bom o blog, afim de fazer parceria
Enviar um comentário