A noite de 22 de junho será de gala para o futebol sulamericano. Estarão, frente a frente, dois gigantes do planeta Bola, Santos e Peñarol. São sete títulos no relvado do descabido Pacaembu.
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Desde as meias-finais de 1965 eles não se defrontavam pela maior competição do hemisfério Sul. Naquela ocasião os uruguaios suplantaram o Santos de Pelé, após três partidas, para perderem a decisão para os argentinos do Independiente.
Eram tempos de Pelé, Pepe, Spencer e Joya. Tempos em que o campeão só entrava a partir das meias-finais. Tempos em que o brasileiro ainda não entendia a importância de uma Taça Libertadores.
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Hoje os tempos são outros. O Alvinegro Praiano chega à decisão pela primeira vez desde 2003, quando apanhou lá e aqui do Boca Jrs. A presença do Peñarol coroa a ressurreição do futebol uruguaio, que estará presente após 80 anos em uma Olimpíada e que acabou de brilhar em gramados sulafricanos.
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O Santos conta com um time mais talentoso. Tem em Neymar seu grande nome e em Ganso uma incógnita, pois o maestro do time da Vila volta de contusão, além dos remanescentes da derrota para o Boca, Elano e Léo. Já os Carboneros, que venceram sua quinta e última Libertadores em 1987, tem no treinador Diego Aguirre o seu maior nome, maior que Estoyanoff, Olivera ou Martinuccio. Foi ele, Aguirre, quem marcou o golo do título de 87, nos acréscimos, frente aos Diabos Rojos do America de Cali.
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Não há favorito. A primeira mão, disputada na semana passada, foi equilibradíssima. Embora tenha mais time, o Peixe não enfrentou um time qualquer. E diferentemente da Liga dos Campeões da Europa, não basta ter talento para vencer. Tem que brio. Tem que ter fibra. E isso os uruguaios têm demais.
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Hoje, mais do que nunca, como diria o santista Fausto Silva, o Santos é Brasil. Como não torço nem para a Seleção Brasileira, hoy soy aurinegro desde niño.
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