Há alguns dias escrevi aqui mesmo, neste blog, sobre a negativa da CBF à Primeira Liga. Critiquei a falta de atitude dos dirigentes por não enfrentarem a entidade, mesmo tendo ao seu lado a lei e a opinião pública.
Felizmente, eu estava errado. Os organizadores não só não arredaram o pé como colocaram seus times em campo, mesmo a contragosto dos homens da Barra da Tijuca, que, ao contrário do que eu imaginei, meteram o rabinho entre as pernas e recuaram.
A Primeira Liga tem tudo para dar certo, mesmo no país em que quase tudo dá errado. Equipes tradicionais, grandes torcidas e o interesse de boa parte do público para que a competição emplaque. No entanto, ainda é prudente aguardar o próximo passo da entidade.
O único senão aqui é se vão respeitar os critérios técnicos para comporem os integrantes da Liga. Em 1987, quando foi criada a Copa União - e o finado e nada saudoso Clube dos 13, deram uma banana para o que fora auferido em campo no ano anterior e promoveram a primeira virada de mesa do país.
O único senão aqui é se vão respeitar os critérios técnicos para comporem os integrantes da Liga. Em 1987, quando foi criada a Copa União - e o finado e nada saudoso Clube dos 13, deram uma banana para o que fora auferido em campo no ano anterior e promoveram a primeira virada de mesa do país.
Outra notícia alvissareira é o iminente acerto entre o Santos e a americana Turner, para que os jogos do alvinegro da Vila Belmiro sejam transmitidos pelo Esporte Interativo, o que quebra, ou pelo menos enfraquece, o poder da Rede Globo sobre o futebol nacional, tema anteriormente abordado aqui também.
São dois passos para tirar o futebol do obscurantismo, do atraso. Dois passos para que o 7 a 1 não se repita, mesmo no país feito para dar errado.
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