domingo, 18 de setembro de 2011

Os tremoços do Johnny

Sábado fui ver o jogo da Lusa numa padaria aqui em Diadema, a convite de um amigo. Nada mais apropriado, não é mesmo? Portuguesa, cerveja e tremoços. Diferentemente do que podem os senhores imaginar, o nome do patrício da padaria não é Manuel ou Joaquim, mas João, ou Johnny. Johnny da Padaria.

Assim que cheguei, faltando uns 15 minutos para o início da partida, vi que o Johnny usava uma camisa igual à minha, um modelo retrô do ano de 1956, com o nome do grande Djalma Santos. Grande também foi o abraço que recebi do anfitrião, a quem eu já devia a visita há tempos.

Na TV passava o jogo do Barcelona, aquele time espanhol que se inspira na Lusa para jogar. No intervalo, o placar apontava 5 a 0 para os catalães, contra o Osasuña.

Fui à geladeira, peguei uma cerveja e sentei-me ao pé do balcão. À minha frente, uma generosa porção de tremoços e o Johnny, que contava histórias de jogos inesquecíveis e atendia quem chegava na padoca.

Enquanto isso o Guarani, que mandava o jogo em Araraquara, tinha a posse de bola e assustava uma Lusa desfalcada do seu principal armador, Marco Antonio. A primeira finalização rubro-verde aconteceu aos 10 minutos, dos pés de Boquita, o substituto do maestro. Bola na entrada da área, desviada na zaga e indo dormir dentro da cidadela bugrina.

Johnny e eu quase engasgamos, com tremoços, comemorando o golo. Daí em diante, uma pressão do verde campineiro, que fez do guardarredes Wéverton o nome do jogo. E foi assim até o final da segunda parte: sustos, pressão contrária, ótimas histórias, tremoços e cerveja, até o segundo golo da Lusa, num contra-ataque letal que terminou com o esférico no barbante, após a conclusão do avançado Junior Timbó, já nos estertores do confronto.

Depois disso, mais comemoração, mais cerveja e mais tremoços, claro. E a promessa de voltar à padaria do bom patrício Johnny para mais histórias, futebol e tremoços.

1 comentário:

Kah disse...

GO LUSA!