Nunca gostei desse negócio de "se tal coisa acontecesse hoje, como seria?", mas algo que tem acontecido e que está saltando aos olhos é a superioridade das seleções europeias ante as sul-americanas.
As melhores seleções do futebol mundial, hoje, estão do lado de lá do Atlântico. É só ver e comparar a renovação que acontece no Velho Mundo e a entressafra geral do futebol dos países da Conmebol.
A Alemanha, que sempre teve a tática como primazia, apresenta uma seleção leve e habilidosa, a despeito da sua tradição de panzers e meias-motorzinhos carregadores de bola, além de trincos cães-de-guarda. À frente da linha de defensores hoje joga Schweinsteiger, que é meia de origem, ou Kroos, que também sabe jogar à frente. Na armação, jogadores que estão voando, como Khedira, Özil e Müller. É um time jovem, com muita lenha ainda para queimar.
A Holanda continua com a mesma base que perdeu a final - e a cabeça - na Copa da África. Exceto por ser um time extremamente violento, dá gosto ver o time laranja jogando. E a exemplo da Alemanha, esta geração está longe do final.
A Itália de Cesare Prandele parece ter aprendido com os pecados - devidamente pagos - da última Copa. Tem um time mais leve, mais jovem e não abre mão dos fantasistas. E tem camisa.
A Espanha passa por um momento estranho, tendo perdido a maioria dos amistosos que fez contra seleções fortes (Argentina, Portugal e Inglaterra), mas em jogos oficiais venceu tantos quantos jogou. Além do mais, tem a seu favor o entrosamento pré-fabricado do Barcelona e tem tudo para atravessar o Atlântico com o rótulo de favorita na camisa.
Na América do Sul as gigantes Argentina e Brasil estão em período de entressafra. E a renovação não vem sendo bem conduzida. Na Argentina pela falta de talentos e no Brasil pela falta de planejamento e competência, além de a safra não ser também das melhores.
O Uruguai, por sua vez, tem um time já ajeitado e forte, mas carece de renovação. Considerando que faltam dois anos e meio para o Mundial, a Celeste chegará com uma equipa envelhecida. Se não repetir os erros italianos vistos no Continente Negro, pode fazer boa figura.
O Uruguai, por sua vez, tem um time já ajeitado e forte, mas carece de renovação. Considerando que faltam dois anos e meio para o Mundial, a Celeste chegará com uma equipa envelhecida. Se não repetir os erros italianos vistos no Continente Negro, pode fazer boa figura.
Ainda falta muito para a Copa e as Eliminatórias mal começaram, mas é bom abrir o olho desde já, senão veremos uma festa europeia na América do Sul.
1 comentário:
É isso mesmo! As seleções Europeias nadam á braçadas rumo a América do sul.
Vejo Alemanha, Espanha, Holanda, Portugal, Inglaterra e Itália nesta ordem. Como as Principais seleções do mundo no momento.
Argentina e Brasil tem uma boa matéria prima, entretanto seus dirigentes fazem besteiras atrás de besteiras e assim não dá.
Uruguai é a grande surpresa, mas como disse o excelente "MARCOS TEIXEIRA" é um time envelhecido e deve decair com o decorrer dos anos.
Espero uma grande copa. E acho que o futebol vem evoluindo. E não cabe mais pancadas e força física. As gerações da garotos vem mostrando isso.Com o futebol alegre e veloz.
Parabéns o Blog Bola de Bigode é um dos melhores na internet. Sou leitor acido e desejo sucesso.
Abraço ao amigo.
Marcos Teixeira.
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