Romário sempre foi oportunista. Pelas suas contas pessoais, marcou mais de 1000 gols (contando futebol de botão, de prego e totó, mas isso nem vem ao caso agora) e é tido como um dos jogadores mais completos e letais dentro da grande área, lugar que conhece como poucos.
Oportunista como poucos e falastrão como ninguém, dentro de campo ele resolvia. Depois de se aposentar, resolveu manter o mesmo estilo, já fora das quatro linhas. E esse oportunismo ficou evidente quando o agora deputado pediu para que a presidente Dilma
Rousseff interfira e tire o técnico Mano Menezes da Seleção Brasileira.
Romário sabe que a FIFA não permite ingerências dos governos
sobre as seleções. Quando isso acontece, invariavelmente, o selecionado
nacional e todos os afiliados de sua federação são suspensos de competições
internacionais. O problema é que ele sabe, mas boa parte da população, sobretudo
os que aplaudem feito focas circenses, sequer faz ideia disso.
Oportunismo rima com populismo, coisa que Romário parece ter
aprendido nos corredores do Congresso Nacional, quando não está nas praias do
Rio. E o Baixinho, que fez espuma cobrando vigilância nas contas da Copa do
Mundo, mostra outra vez oportunismo, mas não o mesmo de quando jogava.
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