Esse texto
não será sobre o esporte número 1 dos brasileiros, o futebol. Vamos mudar um
pouco essa rotina de falar sobre jogadores, técnicos, campos de futebol,
diretorias e afins. Sempre foi colocado em rodas de amigos, televisão ou rádios,
qual seria o segundo esporte que o brasileiro mais aprecia. Skate? O Brasil tem
grandes skatistas: Sandro Dias, o “Mineirinho”, Bob Burnquist, Vovô. Vôlei?
Sim, tanto a seleção brasileira feminina como a masculina têm ganhado muitos títulos nos últimos dez anos.
Mas tem um
esporte que nunca foi tradição no país, embora tivesse grandes atletas que levaram o nome
do Brasil para o exterior, mas nunca foi acompanhado de perto como é o caso do
futebol. Hoje, quando falamos de luta, ou melhor, MMA (artes marciais mistas),
os brasileiros logo se lembram de Anderson Silva, Rodrigo “Minotauro” Nogueira,
Vitor Belfort, Wanderlei Silva, Pezão e tantos outros que disputam
o UFC (Ultimate Fighting Championship).
O Minotauro e
o Wanderley Silva, por exemplo, são chamados de “Lendas Vivas” por terem sido
campeões do Pride. O Rodrigo Nogueira não só deixou o seu nome no antigo campeonato, como no UFC, sendo o único lutador a ser
campeão nos dois torneios.
Maior evento de artes marciais do mundo (Divulgação)
Dizer que o
MMA virou o segundo esporte a cair no gosto brasileiro? Sim, a audiência das
emissoras que transmitem as lutas é grande, o público virou fã. Além disso, de
uns três anos para cá, o evento tem batido cartão no Brasil: Rio de Janeiro,
São Paulo e Belo Horizonte, sempre lotando as arenas.
Este jornalista
que vos escreve, claro, tem o futebol como principal esporte, mas é fã de MMA e acompanha
desde os tempos do Pride, do K-1 (principal campeonato de Muay thai do mundo, que existe até hoje) e tantos outros.
Para variar,
o brasileiro também se destaca no MMA. O atual campeão da categoria peso pena
do UFC é José Aldo. Anderson Silva é o número três do ranking geral do UFC;
temos também Maurício “Shogun”, ex-campeão dos meio-pesados; Vitor Belfort; Júnior
“Cigano” dos Santos, ex-campeão dos pesos pesados. Só uma ressalva: Anderson
Silva e Junior “Cigano” tentarão recuperar os cinturões em suas respectivas
categorias em breve.
A quantidade
de brasileiros que já marcaram seu nome na história do UFC e que ainda
continuam no torneio é grande, no decorrer do tempo alguns serão lembrados em
seus devidos textos e também outros grandes lutadores de outras nacionalidades
campeões das suas categorias.
Variar de vez
em quando é bom, e o brasileiro está percebendo isso e contribuindo para que
outros esportes se destaquem no Brasil, além de estarem aprendendo táticas
diferentes e não as famosas 4-4-3, 4-2-3-1, 4-4-2; linha de impedimento ou cobrança de lateral.
Sem comentários:
Enviar um comentário