por Humberto Pereira da Silva*
QUEM SEGURA? Sem apoio de lado algum, o rolar da cabeça
de Thiago Carpini é uma questão de tempo (Foto: Getty)
A eventual queda de Thiago Carpini exibe o quanto há de esdrúxulo nas decisões de um grande time no futebol brasileiro. Não é cabível imaginar que pessoas com o mínimo de inteligência e que ocupam a direção de São Paulo não tivessem diagnóstico das dificuldades do treinador para conduzir a equipa no Brasileirão. Mas, passada a primeira rodada, e um primeiro fiasco contra o Fortaleza, e Carpini incrivelmente não é técnico pra um time como o São Paulo.
Nessa "não é técnico para time do tamanho do São Paulo, o esdrúxulo. Ao demitir o técnico que podia ser demitido na véspera do Brasileirão, e assim com o técnico novo PLANEJAR a temporada, a diretoria do São Paulo acena com técnico novo passada apenas a primeira rodada. Nesse aceno, HOJE, o tamanho do São Paulo. O tamanho do técnico que foi contratado. Ou seja, Hoje, sem qualquer planejamento, um time que começa o Brasileirão com todas as incertezas possíveis. Como qualquer outro time que pulou da Série B e que, após duas ou três rodadas, troca o técnico para desviar a atenção da torcida e imprensa para a inevitável volta à Segunda Divisão.
PS. Alertou-me o editor deste blog, Marcos Teixeira, que há um ano a mesma diretoria demitiu Rogério Ceni logo depois da primeira rodada do Brasileirão. Vinha de uma eliminação precoce no Paulista, para o Água Santa, e o nível de atuações não subiu mesmo com os treinos entre a queda no Paulista e o debute no nacional. Nem a vitória na Sul-americana, contra o Puerto Cabello da Venezuela, manteve o treinador.
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