Os donos do Velho Mundo (Pedja Milosavljevic/AFP/Getty Images) |
Portugal tem uma equipe movida a desconforto. Começou o jogo contra a Sérvia melhor que os mandantes, com volume de jogo, mas sem espaços porque Ljubisa Tumbakovic armou a defesa com cinco jogadores atrás, ao passo que Fernando Santos voltou a insistir em Bernardo Silva preso na direita. O gol, é claro, saiu quase sem querer dos pés de William Carvalho e das mãos desastradas de Dmitrovic. A ideia seria dar mobilidade para Bruno Fernandes, mas o leonino não esteve bem no Marakana.
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A etapa complementar começou com os campeões europeus achando espaços na intermediária sérvia, que tinha a essa altura Ljajic para incomodar Portugal. Aí brilhou Gonçalo Guedes, herói improvável da Liga das Nações, que fez um golaço em jogada individual. Aí o jogo ficou morno, Portugal começou a cozinhar o galo e esqueceu de jogar. Voltou ao jogo só quando os de vermelho diminuíram na cabeçada de Milenkovic.
Placar diminuído. Pressão dos donos da casa? Não! Portugal tratou de aumentar a concentração e manter a posse de bola para impedir o crescimento dos anfitriões, em vez de se encolher e jogar no contra-ataque, como qualquer time faria. Santos, então, mandou a campo João Félix, e, com o colchonero em campo, Bernardo Silva se libertou dos grilhões da ponta esquerda. Pelo meio, achou Cristiano Ronaldo tão sozinho que estava impedido no terceiro gol português, o primeiro do CR7 nestas eliminatórias.
Placar diminuído. Pressão dos donos da casa? Não! Portugal tratou de aumentar a concentração e manter a posse de bola para impedir o crescimento dos anfitriões, em vez de se encolher e jogar no contra-ataque, como qualquer time faria. Santos, então, mandou a campo João Félix, e, com o colchonero em campo, Bernardo Silva se libertou dos grilhões da ponta esquerda. Pelo meio, achou Cristiano Ronaldo tão sozinho que estava impedido no terceiro gol português, o primeiro do CR7 nestas eliminatórias.
Claro que a Sérvia ainda diminuiu na paulada de Mitrovic, mas a resposta veio um minuto depois com Bernardo Silva, que dominou e bateu colocadinho, por baixo das pernas de Kolarov, mandando a bola para dormir na cantinho. Melhor jogador de Portugal em campo, Bernardo é o mais pronto para receber o bastão quando Cristiano resolver que já deu.
Tomara que demore.
Em campo, um por um:
Rui Patrício: segurança tem nome (e é composto);
Nelson Semedo: estava sendo engolido pelo Kolarov até levar uma pezada dele. Entrou João Cancelo: encontrou Kolarov já de barriga cheia;
Nelson Semedo: estava sendo engolido pelo Kolarov até levar uma pezada dele. Entrou João Cancelo: encontrou Kolarov já de barriga cheia;
Rúben Dias: um ou outro susto. O de sempre;
José Fonte: pra ficar à altura de Pepe só faltou dar pancada;Raphael Guerreiro: volta, Coentrão!Danilo: dormiu no primeiro gol sérvio;
José Fonte: pra ficar à altura de Pepe só faltou dar pancada;Raphael Guerreiro: volta, Coentrão!Danilo: dormiu no primeiro gol sérvio;
William Carvalho: achou o primeiro gol português. No mais, foi gigante como sempre;
Bruno Fernandes: jogou? (entrou João Moutinho: participou da comemoração do quarto gol);
Gonçalo Guedes: testa a paciência de toda gente jogo sim, jogo também. Mas tem estrela (entrou João Félix: um bom passe, um drible errado e uma tentativa de jogada que não deu certo);
Cristiano Ronaldo: grande figura portuguesa, pra variar. Estava impedido no gol que fez;
Bernardo Silva: o melhor em campo. Se sacrificou em boa parte do jogo para dar amplitude ao time. Quando teve liberdade, deu o passe para o terceiro gol e marcou o quarto.
Fernando Santos: contra cinco defensores, não adianta tentar abrir o jogo. Entendeu isso, reforçou o meio de campo e Portugal rendeu. Ainda precisa descobrir como fazer o time atacar sem deixar as laterais expostas.
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