Após os gloriosos anos 1950, a Lusa continuou formando times fortíssimos nas décadas seguintes. Os anos 1960 e 1970 contam com uma novidade, o estádio do Canindé, então inaugurado somente com o anel inferior e com o nome de Estádio Independência, em 1972, em jogo que contou com a participação do Benfica, de Portugal. Antes, a casa lusitana era de madeira, razão pela qual recebeu o apelido de "Ilha da Madeira", e foi construída ao longo da década de 60, fazendo com que a rubro-verde mandasse a maioria de seus jogos no Pacaembu durante a construção das arquibancadas de concreto. Para os jogos festivos que marcaram a inauguração da casa portuguesa, Santos, Palmeiras e Corinthians cederam, respectivamente, Carlos Alberto Torres, César Maluco e Rivelino, que vestirem a camisa da Portuguesa, algo impensável nos dias atuais. Também Djalma Santos voltou a vestir rubro-verde para poder, aos 42 anos, atuar na casa que ajudou a construir com o dinheiro de sua transferência para o Palmeiras.
Apesar de montar verdadeiros esquadrões, esta década passa em branco muito em função do timaço do Santos de Pelé e da primeira Academia do Palmeiras. Por isso, a Lusa ficou alternando entre o terceiro e o sexto lugares. A exemplo dos anos anteriores, a Lusa mantém o sucesso em excursões pelo exterior, como em 1968, quando o "Ataque Iê Iê Iê", formado por Ivair, Leivinha, Paes, Ratinho e Rodrigues fez barulho pela América do Sul. Foi na década de 1960 que a Lusa cedeu seu último jogador para a Seleção Brasileira em Copas do Mundo, o lateral Zé Maria, em 1970.
Além de fixar-se definitivamente, que era um anseio antigo do clube, os anos 1970 são marcados pelo histórico título paulista de 1973, dividido com o Santos de Pelé em função de um erro na contagem dos pênaltis do controverso árbitro Armando Marques quando o marcador apontava 2 a 0 para o Peixe e ainda haviam duas cobranças para cada lado. Um ano antes, outro fato histórico é a chamada "Noite do Galo Bravo" (que pode ser ouvida aqui, no Programa Jogando em Casa, do Esporte Interativo), quando o presidente Oswaldo Teixeira Duarte dispensou alguns dos principais jogadores do clube: Hector Silva, Lorico, Samarone, Ratinho, Piau e Marinho Peres.
Nos anos 1970 a Lusa ainda seria vice-campeã paulista em 75, perdendo nos pênaltis para o São Paulo, e venceu a Taça São Paulo, disputada entre os turnos do Paulista de 1973, batendo o Palmeiras de Ademir da Guia por 3 a 0, e a Taça Governador do Estado, que foi criada a toque de caixa para adular o governador paulista Paulo Egydio, em 1976.
Antonio Carlos
(1973/1978)
O meia Antonio Carlos Alves Carneiro veio do América do Rio para a Lusa em 1973 e permaneceu no Canindé até 1978, ano em que encerrou a carreira. Fez poucos gols com a camisa da Portuguesa (12 em 188 jogos), mas os dois que marcou contra o Guarani, no jogo que valeu o título da Taça Governador do Estado, em 1976, lhe garantem um lugar na lista dos imortais da Lusa.
Badeco
Basílio
Cabinho
Calegari
Cardoso
Carlos Alberto Cavalheiro
Dicá
Dida
Enéas
(1971/1981)
Enéas de Camargo foi um dos maiores gênios que o futebol brasileiro já produziu em todos os tempos. Elegante, preciso, insinuante, admirado e temido por todos os adversários, cansou de decidir partidas em um ou dois lances, mesmo quando parecia desligado naquele jogo. Este, aliás, era o único motivo que os detratores podiam usar para diminuir o talento do craque: ele, segundo eles, “desligava” durante os jogos. Mesmo se fosse verdade, quando Enéas ligava era um verdadeiro inferno. Subiu à equipe principal quando ainda tinha 18 anos após o título do Campeonato Paulista de Aspirantes de 1972 e ganhou espaço no time com o técnico Otto Glória, que recuou Basílio para encaixar o craque no onze. Daí se transformou no principal jogador do campeonato. Nos oito anos em que defendeu a Lusa, fez gols de todas as formas: de cabeça, de falta, de pênalti, de perto, de longe, driblando um, uns ou meio time. Com a camisa da Lusa, conquistou o Paulista de 1973, na polêmica final em que oárbitro Armando Marques errou a contagem dos pênaltis e o título foi dividido com o Santos, além da Taça Cidade de São Paulo do mesmo ano e da Taça Governador do Estado de 1976. Inexplicavelmente, Enéas teve poucas oportunidades na Seleção Brasileira, embora tenha estreado com a camisa do Brasil com apenas 17 anos, no Pré-Olímpico da Colômbia. Foram apenas quatro partidas pela Seleção Olímpica e três pela principal, sempre com destaque. O gênio da camisa oito é o segundo maior artilheiro da Lusa. Foram 179 gols em 376 jogos. Perde apenas para Pinga I, que na década de 50 anotou 202 gols para a rubro-verde. Foi para a Itália, mas não se houve muito bem na terra do calcio, onde defendeu o pequeno Bologna. Voltou ao Brasil para atuar pelo Palmeiras, mas o joelho machucado ainda na Itália não permitiu que fosse o mesmo craque da época em que envergou a camisa lusa. Depois do Palestra Itália, passou por equipes menores. Quando defendia a Central Brasileira, de Cotia, entrou com seu Monza sob uma carreta na av. Cruzeiro do Sul, em São Paulo. Corria o mês de agosto de 1988. Quatro meses mais tarde, em 27 de dezembro, parava de bater o coração do craque que desligava.
Eudes
(1974/1980)
Meia de boa técnica, Eudes Lacerda Medeiros participou da campanha do vice-campeonato paulista de 1975, mas o melhor momento foi na conquista da Taça Governador do Estado, no ano seguinte, quando marcou dois dos quatro gols do jogo do título, contra o Guarani, vencido pela Lusa por 4 a 0 no Parque Antártica. Naquela equipe alinhavam jogadores do quilate de Badeco, Dicá, Wilsinho, Antonio Carlos e Enéas. Como jogador da Portuguesa, conquistou o Pan-Americano do México, em 1975, e disputou os Jogos Olímpicos de Montreal, no Canadá, em 1976.
Félix
(1956/1968)
Félix Mielli Venerando, o maior goleiro da história da Portuguesa, teve queesperar para ser titular. Quando foi contratado, em 1955, tinha a concorrência dos grandes Lindolfo e Cabeção. Estreou no ano seguinte, na vitória por 2 a 1 contra o Newells Old Boys, porque Cabeção estava na Seleção. Quando tudo indicava que seria o dono da meta, a Lusa contratou o também selecionável Carlos Alberto Cavalheiro, do Vasco, e Félix teve que esperar. Quarto goleiro da equipe, só teve chances quando Nena assumiu o cargo de treinador da Lusa e lhe deu a titularidade entre 61 e 63. A partir do ano seguinte, passou a revezar a camisa 1 com Orlando Gato Preto, até que, em 1968, foi vendido para o Fluminense. Não fosse por isso, o arqueiro certamente teria mais que os já expressivos 305 jogos disputados sob o travessão luso. Foi Félix o titular da maior seleção da história do futebol mundial, a equipe brasileira tricampeã do mundo na Copa de 1970. Um fato curioso na carreira do guardarredes: ele foi o primeiro goleiro da Lusa a marcar um gol, num amistoso contra a Seleção de Boston, pelo torneio de Nova Iorque, em 1965. Naquela tarde, Félix deu o seu lugar no gol a Orlando, mas, em vez de sair, foi para a linha, substituindo o atacante Wilson Pereira e, quando o placar já anotava 10 a 1 para a Lusa, marcou o 11º tento luso do jogo que terminou 12 a 1.
Isidoro
(1970/1979)
Uma década, o título de Campeão Paulista de 1973, da Taça Cidade de São Paulo no mesmo ano e da taça Governador do Estado em 1976, isso em quase 300 jogos (294, para ser exato), fazem do zagueiro Isidoro Mendes um dos grandes nomes da Lusa. Chegou a formar a dupla de zaga com seu irmão, Mendes, mas o que marcou mesmo foi ter tomado parte na dupla campeã paulista com Pescuma.
Ivair
(1962/1969 e 1981)
Ivair Ferreira preencheu a lacuna aberta com a saída de Servílio do time da Lusa. Mais que isso, se tornou um dos maiores atacantes da história da Portuguesa (103 gols em 307 jogos), tanto que recebeu do próprio Rei Pelé o apelido de Príncipe após uma partida memorável contra o Santos, quando marcou dois dos três gols na vitória por 3 a 2 sobre o time da Vila Belmiro, pelo Rio-S. Paulo de 1963. Assim como o Rei, Ivair saiu de Bauru e estreou muito jovem entre os profissionais, o que só fez aumentar as comparações. Logo na sua estreia, marcou o gol de empate contra a Prudentina, na Rua Javari, já perto do fim da partida. Após marcar o gol de cabeça, o jovem atacante desmaiou, ficando a lenda de que teria sido por emoção, mas ele mesmo disse, anos depois, que foi por causa da pancada na cabeça que levou no momento do gol.
O Príncipe esteve entre os 47 pré-convocados pelo técnico Vicente Feola para a Copa de 1966, mas, como foi chamado para atuar na ponta esquerda, acabou sendo preterido pelo treinador, que levou o são-paulino Paraná e o santista Edu. Embora tenha brilhado intensamente pela rubro-verde, não conquistou nenhum título pela Lusa, chegando mais perto em 1964, quando perdeu o jogo decisivo para o Santos na Vila Belmiro por 3 a 2, mas um lance chamou a atenção naquele jogo, que foi disputado sob forte chuva, na Vila Belmiro: quando o placar ainda estava em branco, o Príncipe sofreu um pênalti claro do santista Ismael, mas o controverso árbitro Armando Nunes Castanheira da Rosa Marques não marcou.
Jair da Costa
(1959/1962)
O ponta-direita Jair da Costa é mais um dos pratas-da-casa que confirmam a fama da Lusa em revelar jogadores de nível. E olhem que a missão do atacante foi das mais espinhosas: ser o substituto simplesmente de Julinho, o maior da posição da história do clube e um dos maiores do mundo. Ainda assim, Jair brilhou. Brilhando desde as categorias de base, quando foi orientado pelo eterno ídolo rubro-verde Nena, foi convocado para a Copa de 1962, quando, como reserva de Garrincha, foi o segundo jogador da Portuguesa a sagrar-se campeão do mundo pela Seleção Brasileira (o primeiro foi Djalma Santos, quatro anos antes). Após o Mundial, despertou o interesse do futebol italiano e foi para a Internazionale, onde ficou por mais de dez anos e conquistou quatro scudettos, duas Copas dos Campeões da Europa (atual Liga dos Campeões) e dois mundiais de clubes, e é considerado o maior da posição na história dos nerazzurri. Ainda voltou ao Brasil em 1972 e, por falta de acordo, em vez da Portuguesa, acabou por defender o Santos, onde foi campeão paulista em 1973, dividindo o título justamente com a Lusa.
Leivinha
(1966/1970)
João Leiva Campos Filho veio do Linense ainda jovem para ser titular da Portuguesa antes mesmo de completar 18 anos. Meia insinuante e completo, era um terror dentro da área, principalmente nas bolas que vinham pelo alto. Em 1968, ao lado de craques como Ivair, Lorico, Paes, Ratinho e Rodrigues, brilhou numa excursão que a Lusa fez à Europa, com 12 gols marcados em 13 partidas, fazendo parte da linha ofensiva que ganhou o apelido de "Ataque Iê Iê Iê". Esteve na Seleção Brasileira que disputou a Copa do Mundo de 1974, já como jogador do Palmeiras, clube no qual protagonizou o lance mais célebre de sua carreira: na final do Paulistão de 1971, marcou, de cabeça, o gol que poderia ter dado ao alviverde o título daquele ano, mas o árbitro Armando Marques considerou a cabeçada como gol de mão e impugnou a jogada, mesmo após o seu bandeirinha, que era Dulcídio Wanderley Boschilia, correr para o meio-campo.
Lorico
(1967/1972)
João Faria Filho, o Lorico, atuou pela Portuguesa durante cinco temporadas e era um dos ídolos da torcida. Foi dispensado pelo presidente Oswaldo Teixeira Duarte no episódio que ficou conhecido como “Noite do Galo Bravo”.
Marinho Peres
(1967/1972)
Há que diga que Mário Peres Ulibarri tenha sido o melhor zagueiro a vestir a camisa da Portuguesa. Um dos melhores defensores do país na época, Marinho Peres era caracterizado pela liderança e categoria em campo, e ainda fazia seus gols (27 em 262 partidas). Foi um dos envolvidos no episódio que ficou conhecido como a “Noite do Galo Bravo” e acabou deixando a Lusa no segundo semestre de 1972. Dispensado, foi para o Santos, sendo campeão paulista em 1973 na famosa final em que um erro do árbitro Armando Marques causou a divisão do título entre Peixe e Lusa. COnhecedor do elenco rubro-verde, Marinho, que não jogou por estar machucado, "cantou" para o goleiro Cejas, do Santos, como os lusos costumavam bater os pênaltis. Jogou a Copa de 1974 e reeditou a dupla de zaga com Luis Pereira, seu companheiro no início de carreira no São Bento.
Miguel
(1972/1976)
O goleiro Miguel Lopes Rui Filho esteve no grupo campeão paulista de 1973. Ficou marcado por ser um dos goleiros que mais fazia cera no futebol paulista, fato que irritava os adversários. No entanto, além de usar deste recurso, o fato é que Miguel era um goleiro extraordinário.
Nair
(1963/1965)
“Vocês verão como é: Ditão, Nair e Mané”. Esta era a manchete estampada na capa de A Gazeta Esportiva quando Mané Garrincha estreou pelo Corinthians. O Nair em questão é o carioca Nair José da Silva, um dos grandes ídolos da torcida rubro-verde nos anos 1960. Meia habilidoso, sua transferência, ao lado do zagueiro Ditão (também citado pelo jornal), para o Corinthians causou muita polêmica, sobretudo quando o então presidente luso José Bizarro da Nave acusou o clube do Parque São Jorge de aliciar os jogadores.
Ocimar
(1957/1963)
O meia Ocimar dos Santos Dutra foi um dos principais jogadores da Portuguesa no final da década de 1950 e no início da década seguinte. Com facilidade para chegar às redes, os 82 tentos que anotou pela Lusa o colocam como o 14º jogador com mais gols pela rubro-verde.
Orlando
(1963/1973)
Orlando Alves Ferreira defendeu a meta da Portuguesa por mais de dez anos. Foram 304 partidas sob o travessão lusitano numa época em que era comum haver o revezamento na baliza, e Orlando Gato Preto, como era conhecido dada a sua elasticidade e agilidade, revezou com ninguém menos que o mítico Félix por mais de cinco anos, entre 1964 e 1968. Foi principalmente contra o forte time do Santos que Orlando fez suas mais memoráveis partidas pela Lusa e foi contra o Santos, mas na condição de reserva de Zecão, que o arqueiro conquistou o título paulista de 1973.
Paes
(1966/1970)
O meia Francisco José Paes brilhou na equipe que contava com Ivair, Leivinha, Ratinho e Rodrigues nos anos 1960, que ficou conhecido como "Ataque Iê Iê Iê", tanto que chegou à Seleção Brasileira vestindo a camisa da Portuguesa, conquistando a Copa Rio Branco em 1967 sob o comando de Aymoré Moreira.
Pampolini
(1962/1966)
Américo Pampolini Filho foi um dos melhores volantes do futebol brasileiro nos anos de 1950 e 1960. Chegou já veterano à Portuguesa após uma brilhante passagem pelo Botafogo (RJ), mas ainda assim teve tempo de disputar 154 partidas e encerrar a carreira vestindo o manto rubro-verde.
Pescuma
(1973)
Conhecido como o “zagueiro de quatro metros de altura”, Nélson Pescuma vestiu por pouco tempo a camisa da Lusa, mas formou com Isidoro a respeitável dupla titular na conquista do Paulistão de 1973.
Ratinho
(1966/1972)
Heitor Martinho de Souza, o Ratinho, era um ponta direita baixinho e habilidoso que fez muito sucesso vestindo a camisa da Lusa, time que defendeu em mais de 200 oportunidades, até deixar o clube, dispensado pelo presidente Oswaldo Teixeira Duarte no episódio que ficou conhecido como “A Noite do Galo Bravo”, em 1972. Fez parte da linha iofensiva que coi chamada de "Os Beatles do Futebol", o "Ataque Iê Iê Iê". Jogou 241 vezes a marcou 52 gols.
Rodrigues
(1967/1971 e 1973)
Com quase uma centena e meia de jogos pela Lusa, o atacante Rodrigues fez parte do "Ataque Iê Iê Iê", que rodou o mundo na década de 1960 com Ivair, Leivinha, Ratinho e Paes.
Servílio
(1957/1963)
Servílio de Jesus Filho era filho do Servílio, o Bailarino, um dos maiores jogadores da história do Corinthians. Cria da base da Lusa, foi descoberto pelo técnico Noronha em um jogo no qual ele entrou para completar o time contra a própria Portuguesa, em 1956. Emprestado à extinta Associação Desportiva Araraquara para pegar experiência, voltou para brilhar na Lusa, onde é o quarto maior artilheiro, com 128 gols. Foi o segundo artilheiro do Paulistão de 1959 com 34 gols, atrás somente de Pelé, que fez 10 a mais. Vice-campeão Paulista em 1960, fez o gol do título da Copa Roca, pela Seleção Brasileira, no mesmo ano, já na prorrogação. Já defendendo o Palmeiras, esteve entre os 47 de Feola para a Copa de 1966. Ídolo da Lusa, foi vendido para o Palmeiras em 1963 porque a Rubro-Verde precisava de dinheiro para a construção do seu estádio. No Verdão, fez parte da primeira Academia de Futebol e é um dos maiores jogadores da história alviverde. Ainda jogou no Corinthians, no México e na Venezuela, onde encerrou a carreira aos 33 anos.
Tatá
(1969/1980)
Os 96 gols com a camisa da Portuguesa, além do fato de ter feito parte de uma época vitoriosa do clube, colocam Tatá como um dos grandes jogadores que a Lusa já teve. Foram mais de dez anos vestindo rubro-verde.
Wilsinho
(1967 e 1970/1976)
Rápido e insinuante, Wilson de Oliveira Riça esteve em campo com a camisa da Lusa em quase 250 oportunidades entre os anos 1960 e 1970 (faltou-lhe apenas um jogo para atingir a marca). Wilsinho foi campeão paulista em 1973 na histórica e controversa final contra o Santos e marcou dois dos três gols da final da Taça São Paulo, vencida por 3 a 0 contra o Palmeiras. Depois que encerrou a carreira, foi técnico do time feminino da Lusa e da seleção, sendo campeão brasileiro de 2000 no comando da Lusa-Sant'ana.
Xaxá
(1970/1976)
Maximiliano Rodrigues Lopes era um ponta direita veloz e habilidoso que causava furor entre os laterais e zagueiros adversários. Apesar de ter feito poucos gols (foram 11 em 230 jogos), Xaxá foi um dos jogadores mais importantes da Lusa nos anos 1970.
Zecão
(1973/1976)
O goleiro Zecão foi o titular da década de 1970, período em que conquistou o título paulista de 1973 e ainda participou da campanha do vice-campeonato de 1975.
Zé Maria
(1967/1970)
José Maria Rodrigues Alves estreou na Portuguesa aos 17 anos, apenas uma semana depois de ter feito o teste para defender o clube. O sucesso foi tamanho que um ano depois foi convocado pela primeira vez à Seleção Brasileira pelo técnico João Saldanha e, no ano seguinte, fez parte do time tricampeão do mundo, na reserva de Carlos Alberto Torres. Logo após a Copa de 1970 deixou a Portuguesa e foi para o Corinthians, onde também é um dos maiores ídolos da torcida. No ano de 1967 chegou a jogar com seus dois irmãos, o lateral Gil e o atacante Tuta.
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