Vou usar este breve relato como uma forma de tentar consolar
o torcedor palmeirense que tanto sofre com essa situação deplorável a qual o
clube se encontra. Erros aconteceram, problemas pequenos ganharam uma dimensão
do tamanho do mundo, mas afinal porque não olhar com um pouco de otimismo para
tudo isso?
1-Gilson Kleina
Saiu da Ponte Preta onde tinha estabilidade e resolveu
encarar a bomba do Palestra Itália que está prestes a explodir. Soltou o time,
investiu em peças que não haviam sido utilizadas por Felipão e deu ao torcedor
alguma esperança nesse momento difícil. Não devemos esquecer que se
concretizado o rebaixamento, Kleina já conhece da divisão e pode ser muito útil
para colocar o clube na elite do futebol brasileiro em 2014 (ano do centenário
do Palmeiras).
2-Categoria de Base
Criticada por boa parte dos treinadores que nos últimos
tempos passaram pela SEP, as categorias de base renderam frutos nesse momento
de dificuldade. Dela saíram João Denoni e Patrick Vieira, dois dos mais bem
falados dentre as promessas. O último assumiu um posto que era ocupado por dois
medalhões que vem deixando a desejar há muito tempo: Daniel Carvalho e
Valdivia. Vieira entrou, se entregou e deu mais ofensividade ao setor de frente
palestrino. Evidente que é cedo projetar algo, mas ambos demonstraram qualidade
e respeito pelo clube.
3-Wesley
4-Hernán Barcos
Um retrato contrário da situação. Chegou, mostrou
personalidade, driblou desconfianças e conquistou a torcida. Sem dúvidas é um
dos poucos que sairá ileso a qualquer tipo de critica. A entrega nos jogos é um
dos fatores que ainda o fizeram ser convocado para a seleção argentina. De
quebra, o hermano ainda vence um script de endeusamento de palmeirenses por
certos jogadores por falta de ídolos de verdade, casos de Kleber e Valdivia.
Barcos não declara amor eterno ou vive de provocar rivais. Ele chega, joga e a
acima de tudo, respeita a camisa que está usando.
5-Copa Libertadores
Time que tem a perspectiva de investimento somente ligada à
disputa de uma competição como a Libertadores não merece e normalmente não
conquista muita coisa. No caso do Palmeiras em 2013, talvez jogar essa Copa dê
projeção e condição de conseguir atletas de qualidade. Disputar a Série B já
faz do Verdão uma quinta, sexta, sétima opção para a maioria dos atletas
disponíveis, porém a possibilidade de ganhar e sabendo das boas campanhas
palmeirenses no torneio podem tirar um pouco desses pensamentos dos atletas.
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