*por Alessandro Yara Rossi
Texto originalmente publicado no site extraoficial do Nacional Atlético Clube.
Texto originalmente publicado no site extraoficial do Nacional Atlético Clube.
Mesmo sem ter obtido o acesso para o Campeonato Paulista da Série A-3 de 2013, culminando no quarto ano seguido na Segunda Divisão (equivalente à quarta divisão), o tradicional Nacional Atlético Clube possui uma perspectiva extremamente animadora e os fatores mostram isso: uma campanha consistente em boa parte da competição e que por muito pouco não obteve o acesso; novos talentos aparecendo e que podem contribuir; chegou até às quartas de final do Paulista Sub-20 da Segunda Divisão e, por fim, uma parceria (algo que não conseguiu em 2012), com o Grupo Know-How.
O que faltou em outros anos, principalmente em 2011 (temporada para ser esquecida da história), foi um planejamento adiantado bem traçado pela diretoria. Se o balanço de 2012 foi positivo sem nenhum patrocinador, agora com um novo, investimentos serão aplicados, não apenas em contratações no futebol, mas no clube em geral.
A primeira etapa do projeto de recolocar o Naça novamente em evidência no cenário paulista se iniciará em janeiro, com a Copa São Paulo de Futebol Júnior, quando alguns atletas que se destacaram no profissional e tem idade para participar, provavelmente integrarão o elenco: casos do goleiro Felipe, dos zagueiros Jobert e Léo, do volante Edi, do meia Ronaldo e do centroavante Pedro, que possuem capacidade e uma certa experiência para realizarem uma campanha condizente com o dono de dois títulos deste torneio.
Depois da Copinha, o treinador Paulo Tognasini, que foi mantido pela diretoria, disponibilizará de tempo hábil para trazer reforços e assim preencher pequenas lacunas no esquema tático do Nacional visando a Segunda Divisão em abril, como um meia que organize as jogadas, um segundo atacante que atue mais nas pontas, um lateral-esquerdo que possa se adaptar nos dois esquemas que o comandante geralmente utiliza: 3-4-1-2, no qual jogue mais como ala, ou o 4-3-1-2, que consiga compor a linha de quatro defensores e atacar com eficiência, além de um jogador experiente, que tranquilize a equipe em momentos de pressão.
Finalmente os adeptos do clube da Comendador de Sousa podem encontrar motivos para se empolgar e crer que uma nova fase na rica história será construída.
Alessandro Yara Rossi, 22 anos, é formado em jornalismo
e apreciador ferrenho de futebol (não importa o país),
beisebol, basquete e curling, entre outras esquisitices.
Para não falar que é exclusivamente jornalista esportivo,
se aventura no mundo do Rock Progressivo, embora não
saiba sequer segurar um violão.
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