Crédito da imagem: gazetaesportiva.net |
Um time com poucas opções em uma competição de baixo nível técnico.
Essa foi o início da trajetória do Palmeiras na Copa do Brasil. Passaram pelo
caminho do Verdão clubes sem qualquer tradição como Horizonte e Coruripe.
Enquanto o time de Felipão derrapava no Campeonato Paulista
e dava a seu torcedor clara e evidente amostra de que o elenco precisava de
reforços, o time ia ganhando corpo e se mostrava competitivo. E em uma
competição onde o nível técnico é fraco, quem tiver um padrão tático melhor
acaba chegando.
Aconteceu com o Palmeiras. O auge foi no Estádio Olímpico
pelas semifinais, diante do Grêmio. Felipão tirou da cartola algo que depois
pareceu simples, mas naquele momento deu a consistência para o alviverde ficar
com cara de campeão: Henrique atuando de volante. Acertou a cabeça de área, deu
segurança aos zagueiros e ainda melhorou a transição do meio campo para o ataque.
Tanto é verdade que a mudança surtiu efeito, que quando
Henrique esteve suspenso na primeira partida da decisão contra o Coritiba, o
Palmeiras sofreu. A zaga estava exposta
e os paranaenses só não conseguiram um
grande resultado por própria incompetência.
Time campeão tem sorte, mas time limitado e campeão tem dedo
do técnico. Agora é esperar que esse título não mascare os grandes problemas do
clube de Palestra Itália e que o planejamento mude para que esse elenco comece a despertar o minimo de confiança em seu torcedor.
Sem comentários:
Enviar um comentário