Depois que um clube conquista um título estadual, nacional ou internacional, seus jogadores recebem ofertas de outras equipes e por conseqüência acabam se transferindo. No Corinthians não está sendo diferente.
Após a conquista do título inédito da Taça Libertadores, a debandada de jogadores alvinegros começou. O primeiro a ter seu nome vinculado sobre uma possível negociação antes mesmo do fim do torneio sul-americano foi o zagueiro Leandro Castán. Dito e feito, o jogador acertou com a Roma, da Itália.
Agora, mais três jogadores já fizeram suas malas e partiram para outros desafios: William acertou com o Metalist, da Ucrânia; Ramon foi para o Flamengo-RJ e Gilsinho rescindiu com o clube alvinegro para ir jogar no Sport Club do Recife. E para quem achou pouco...
Alex e Paulinho receberam propostas tentadoras de clubes do exterior e podem deixar o time do Parque São Jorge. No caso do Alex a história é mais fácil: a diretoria corintiana já admitiu deixar nas mãos do próprio jogador a decisão de permanecer ou não no clube, já que a proposta do Al Gharafa, do Qatar, de R$ 16 milhões agradou ambas as partes.
Paulinho tem em suas mãos uma proposta de 8 milhões de euros da Inter de Milão. O próprio jogador disse querer permanecer no Timão, mas espera por uma compensação financeira. No mundo futebolístico, isso não é novidade.
A verdade é apenas uma: a bola da vez é o Paulinho. A cúpula alvinegra já adiantou que quer permanecer com o jogador de qualquer jeito. Parte do dinheiro que será recebido da Roma pela venda de Castán e mais o dinheiro da venda de Alex (caso isso aconteça) serão usados para aumentar os direitos econômicos que o Corinthians tem sobre o jogador, sendo apenas 10% do clube, 45% do Banco BMG e 45% do Grupo Pão de Açúcar.
A grande arma do Corinthians desde o ano passado vem sendo a coletividade. Perder peças e não conseguir repor à altura pode significar o adeus à briga pelo título nacional.
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