Está praticamente dada como certa a chegada de Obina no Palmeiras. Sim, Obina, o que entrou para a história do Palmeiras após os três gols marcados sobre o Corinthians, no Brasileirão de 2009.
Atualmente o jogador defende o Shandong Luneng, da China. Os chineses receberão algo em torno de 300 mil dólares (R$ 620 mil) pelo empréstimo de seis meses do jogador. A quantia será paga pelo Eleven Fund Investment, fundo financeiro de Dubai e, caso o Palmeiras queira comprá-lo no final do ano, o valor seria de 1 milhão de dólares (quase R$ 2 milhões).
Caros leitores, é viável pagar esse valor já que o mesmo nem ao menos é titular na equipe chinesa? Não estou desmerecendo o futebol chinês, mas não conseguir ser titular em uma equipe onde o país não tem nenhuma tradição no futebol é complicado, sinal que a fase não está das melhores para Obina.
Por isso, a má fase do atacante fez com que o mesmo não pensasse duas vezes em voltar para o Brasil e aceitar a proposta do Palmeiras. O mais engraçado é ver a cúpula alviverde tratando essa negociação como uma das melhores que o Palmeiras já fez. E cá entre nós, o jogador não vem como nenhuma grande contratação.
Arrisco-me a dizer que nem de imediato ele seria titular na equipe alviverde, porque Barcos é um centro-avante nato, Luan compõe o esquema tático de Felipão, atacando e voltando para ajudar o meio de campo, e Mazinho, alternando entre titular e reserva, demonstra serviço em suas eventuais partidas.
A briga então ficaria entre Maikon Leite, o “talismã” do treinador, e o próprio Obina, para a vaga de reserva do Mazinho. Seria essa mais uma burrada de tantas outras que a direção alviverde já fez? Eu não duvido.
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