A Portuguesa perdeu mais uma vez. Desta vez o algoz foi o Sport, na Ilha do Retiro, por 2 a 1. Mais uma vez a Lusa jogou melhor, criou um caminhão até a tampa de hipóteses de golo e desperdiçou quase todas. Só encontrou as redes após estar perdendo por duas bolas a zero, mas não encontrou tempo nem teve competência para evitar o revés, o quinto, em nove partidas.
A despeito de estar jogando bem, a verdade é que os resultados não estão a contento, o que é péssimo para qualquer projeto. Principalmente quando se trata de um clube que não prima por traçar planos a longo prazo. Mesmo porque a cultura do futebol brasileiro não permite.
Como foi dito aqui anteriormente, a Lusa disputa um campeonato à parte dentro do próprio Campeonato Brasileiro. Não está na disputa pelo título ou uma vaga na Taça Libertadores da América. Nem está para medir forças com equipes cujos cofres são recheados pela TV. A Lusa tem seis adversários diretos e tem que ficar na frente de pelo menos quatro deles: Ponte Preta, Náutico, Bahia, Figueirense, Atlético de Goiás e Sport, que a derrotou neste domingo.
Não adianta jogar bem e perder. Não adianta ser Il Bell'Antonio do filme do Mastroianni. Precisa vencer, sobretudo os jogos mais importantes. Jogos como este da Ilha do Retiro, onde a Lusa costumeiramente se dá bem, são essenciais para pretensões do clube não só na competição, como no futuro da própria instituição. Um novo descenso deitará por terra todas as possibilidades de a Portuguesa voltar a ser respeitada, voltar a ser um lugar onde jogadores queiram estar, voltar a ser grande.
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